Teresa Guilherme deixa dica para apresentar ‘realities shows’

Teresa Guilherme cortada
[Fotografia: DR]

De volta aos ecrãs e a um formato que se lhe colou à pele e à história da televisão nacional. A Globo acaba de convocar Teresa Guilherme para ser o rosto do Big Brother Brasil 22 para a plataforma de streaming da Globo, a GloboPlay. “Sempre tive uma admiração muito grande pelo formato porque tudo o que se imagina consegue-se fazer ali. Se há uma boa ideia, ela é concretizada. É tudo em grande. É um verdadeiro jogo. Um jogo não só de emoções, mas é também um jogo onde há prémios muito bons, onde as pessoas se esforçam, onde as pessoas vão para jogar e é muito emotivo”, analisa a apresentadora, citada no comunicado enviado às redações.

“O programa de televisão está muito bem relacionado com as redes sociais. No fundo o programa foi evoluindo à medida que os tempos foram evoluindo”, acrescenta.

Teresa Guilherme não se imagina a participar até porque, como confessa, “não” é “muito boa no convívio permanente e isso é independente de ser em Portugal, em França ou no Brasil”. “Se fosse para fazer uma participação e passar só alguns dias seria divertido. Esta edição do BBB tem concorrentes famosos e anónimos e é engraçado ver como todos interagem tão bem. Há a admiração de se ver aqueles que já todos conhecem, mas depois há uma humanização de toda a gente. Acho muito interessante”, refere.

 

Numa altura em que o Big Brother Famosos em Portugal atravessa uma fase complexa na sequência do comportamento e da queixa contra o ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, por suscitar eventual violência sobre a namorada, a também concorrente Liliana Almeida, Teresa Guilherme deixa algumas dicas de como comandar um formato desta natureza. “Não julgar. Qualquer apresentador não deve julgar os seus entrevistados e aqui ainda menos porque na verdade nenhum de nós sabe exatamente o que eles estão a viver, por mais que a gente olhe para eles. A permanente ameaça de ser expulso do programa e de não ser bem aceite pelo público e por quem está lá dentro da casa é grande”, vinca.

E acrescenta, na mesma nota enviada à imprensa: “Há uma necessidade de agradar e de viver ao mesmo tempo. Dentro do reality show as pessoas não são aquilo que são cá fora. São pessoas que estão a viver aquela experiência, aquela aventura. O que o apresentador deve fazer é ver, observar, fazer perguntas, mas sem julgar. Não é por acaso que os concorrentes ficam numa espécie de irmandade porque só eles sabem o que é estar fechado numa casa.”