Teste: 23 perguntas para avaliar o estado da sua saúde mental no Dia da Mulher

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[Fotografia: Freepik]

As respostas às perguntas deste teste devem refletir o que tem vindo a sentir, pelo menos, nas últimas duas semanas, e pede-se sinceridade, afinal, se não o fizer, estará apenas a enganar-se a si própria.

A propósito do dia Internacional da Mulher, que se assinala este sábado, a 8 de março, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) criou uma checklist com 23 questões que pretende avaliar o estado geral da sua saúde mental e encaminhar mais eficazmente para uma ajuda e apoio, consoante os resultados obtidos (que pode depois consultar abaixo e na sequência do teste). Contudo, é importante ressalvar que não se trata de uma “avaliação ou diagnóstico psicológico”, apenas uma pista para encaminhamento especializado, caso considere ajustado.

Para preencher este questionário, é necessário, como refere o documento da OPP que pode aceder aqui, assinalar e contabilizar sempre que a resposta à pergunta for “sim, na maior parte do tempo”.

Antes de prosseguir para a próxima fase, a OPP vinca que “não existem respostas certas ou erradas” e que “esta checklist serve apenas para que possa reconhecer e refletir sobre os seus pensamentos, sentimentos e comportamentos recentes”.

Veja o teste:

Sinto-me muito cansada, com falta de energia.
Sinto-me muito nervosa, ansiosa e/ou irritável.
É difícil relaxar.
Estou constantemente preocupada com alguma coisa.
Sinto-me pessimista, sem esperança no futuro.
Sinto-me triste, nada me anima.
Não tenho motivação ou interesse em fazer as atividades que antes me davam prazer.
Tenho dificuldade em concentrar-me e/ou tomar decisões.
Sinto-me sozinha e/ou que não tenho a quem pedir ajuda ou apoio se precisar.
O meu padrão habitual de sono e/ou apetite alterou-se (ex. não consigo dormir, durmo mais; como mais, como menos).
Sinto que não consigo lidar com esta situação e/ou que não controlo a minha vida (o meu comportamento, pensamento e emoções).
Consumo mais álcool do que era habitual.
Sinto-me sobrecarregada pelas minhas responsabilidades e tarefas familiares e/ou profissionais.
Sinto que, em determinados contextos, sou discriminada e tratada de forma desigual por ser Mulher.
Sinto dificuldade em equilibrar as minhas necessidades pessoais com a família e o trabalho.
Sinto culpa ou ansiedade quando priorizo ações de autocuidado.
Discuto com a minha família ou amigos.
Sinto que não sou útil para ninguém.
Sinto que tudo é um esforço para mim.
Experienciei situações de violência (física, psicológica, sexual).
Sinto dificuldade em lidar com mudanças de humor associadas ao período pré-menstrual, à perimenopausa ou à menopausa, que afetam o meu bem-estar.
Sinto uma diminuição do meu desejo sexual e isso preocupa-me.
Sinto stresse quando penso na minha situação financeira, devido a receber um salário baixo, à insegurança do meu trabalho ou à falta de independência económica.

Consulte agora os resultados:

1 a 4 respostas: A OPP considera estar-se diante de um nível psicológico e de bem-estar razoáveis, lembrando, porém, que é importante manter-se “ativa e conectado com familiares e amigos”. “Lembre-se que é natural sentir ansiedade e preocupação perante situações exigentes, desafiantes e de incerteza”, salvaguarda o documento

5 a 8 respostas: São reconhecidas algumas dificuldades, pelo que a entidade recomenda que “fale com pessoas em quem confia sobre aquilo que a preocupa, reserve tempo para cuidar de si e procure ajuda – um Psicólogo/a pode ajudar”. “Também pode ligar para o Serviço de Aconselhamento Psicológico da Linha SNS24”, recomenda.

9 a 23 respostas: A OPP recomenda que seja procurado acompanhamento especializada. “Quando temos de lidar com experiências difíceis e os nossos sentimentos interferem na nossa vida e no nosso bem-estar, devemos procurar ajuda”, lê-se no documento. Recomenda mesmo que “ligue para o serviço de aconselhamento psicológico da Linhas SNS24”.