Gypsy Rose Blanchard, de 27 anos, tornou-se conhecida em junho de 2015 depois de o xerife Greene County, do Missouri, nos EUA, ter encontrado o corpo da sua mãe, Dee Dee Blanchard, numa poça de sangue, vítima de facadas infligidas vários dias antes. A norte-americana planeou a morte da mãe com a ajuda do então namorado, Nick Godejohn, depois de a progenitora a ter criado como se tivesse inúmeros problemas de saúde – desde leucemia a danos cerebrais – quando, na realidade, era saudável.
A história, que tem tanto de sinistra como de verdadeira, inspirou o escritor Nick Antosca e Michelle Dean, a jornalista que assinou a reportagem do caso no Buzzfeed, a avançar com o documentário The Act. Nesta série da Hulu, que terá oito episódios e em Portugal está disponível na HBO, Patrícia Arquette dá vida a Dee Dee, enquanto Joey King faz de Gypsy.
Dos oito episódios, apenas cinco já estão disponíveis. Mas a história voltou a dar que falar nos últimos dias depois de se saber que Gypsy Rose, que está a cumprir 10 anos de prisão por cumplicidade no homicídio da mãe, está noiva. E não é de Nick Godejohn, que se encontra a cumprir pena de prisão perpétua pelo mesmo homicídio.
“Ela mantém-se muito discreta. Não vamos divulgar o nome dele nem nada do género, mas ela tem um noivo. Isso é algo que ela nunca seria capaz de fazer com a mãe: ser noiva. Ele começou a escrever-lhe e depois visitou-a”, revelou Fancy Macelli, um amigo da família, à revista In Touch.
O pai e a madrasta da jovem, Ron e Kristy Blanchard, aprovam o relacionamento, ao contrário do que acontecia com Nick Godejohn (percorra a galeria de imagens no topo do texto para ver algumas fotos do documentário The Act).
“Eles estáo a ir devagar. Não sabem exatamente o que vão fazer quando ela sair. É um longo caminho a percorrer, obviamente, e as coisas podem mudar. Os pais dela vão encontrar-se com ele no próximo mês“, explicou o amigo da família.
Prevê-se que Gypsy Rose saia em liberdade condicional em 2024, ainda antes de completar 33 anos. A norte-americana foi vítima de síndrome de Munchhausen, diagnosticado à mãe. Este transtorno faz com que as pessoas finjam ou provoquem doenças, a si ou aos mais próximos, para chamar a atenção ou causar empatia.
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