Theodora Quinlivan é a primeira modelo transgénero a trabalhar para a Chanel

Com apenas 25 anos, Theodora Quinlivan já desfilou para casas de luxo icónicas como a Gucci, Chloé e a Louis Vuitton e conta no seu currículo trabalhos para marcas de beleza como a Redken. No entanto, a sua maior conquista acaba de ser cumprida apenas agora, segundo a própria.

Num longo texto publicado na sua página do Instagram, a manequim anunciou ser a primeira pessoa abertamente transgénero a trabalhar com a marca de beleza e refletiu sobre o seu percurso de vida. “Toda a minha vida tem sido uma luta. Desde o constante bullying na escola, com crianças a ameaçarem matar-me e o meu pai a agredir-me e chamar-me ‘maricas’. Fui também criticada pela indústria da moda depois de contar que tinha sido assediada sexualmente no trabalho. Mas esta foi uma vitória que fez todas estas tretas valer a pena”, contou Theodora numa publicação emotiva.

A jovem, que assina como Teddy Quinlivan no Instagram, revelou ainda que chegou a pensar que nunca mais trabalharia com marcas de luxo como a Chanel, depois de tornar pública a sua mudança de sexo. “Já tinha feito dois desfiles para a Chanel quando ainda não havia assumido a minha identidade trans. Quando passei a falar abertamente sobre o assunto pensei que iria parar de trabalhar para algumas marcas. Pensei que nunca mais trabalhasse para a Chanel, mas aqui estou eu num anúncio da Chanel Beauty”.

E acrescentou: “Sou a primeira pessoa abertamente trans a dar a cara pela marca e sinto-me verdadeiramente orgulhosa e emocionada por poder representar a minha comunidade”. O vídeo que acompanha a publicação mostra, precisamente Teddy Quinlivan a aplicar o clássico Rouge Coco, o icónico baton da marca.

Recorde-se que, também recentemente, a manequim brasileira transgénero Valentina Sampaio anunciou ser uma das novas apostas da marca de lingerie Victoria’s Secret.

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens de Theodora Quinlivan e veja abaixo o seu anúncio para a Chanel.

Alunos transgénero: Escolha de WC deve ser acompanhada de formação para evitar bullying