Com os orçamentos familiares bem mais magros devido à crise e a publicidade a brinquedos e jogos cada vez mais gorda e a multiplicar-se, este Natal promete vir a ser de difícil gestão em matéria de expectativas: quer para adultos, quer para os mais novos, cuja lista de desejos parece tão interminável quanto aquelas noites em que não gostavam da sopa do jantar.
Para contornar este problema – ou o outro contrário, marcado por excesso de presentes que levam horas infindáveis a abrir e a uma grande parte a nunca ser utilizado -, há quem tenha já desenhado uma solução.
A rede social TikTok tomou a dianteira e parece ser agora palco de uma nova formulação apelidada de “a regra dos quatro presentes”. Segundo o mecanismo que privilegia a qualidade e não a quantidade, tal consiste em dividir os presentes em quatro categorias: “Querer, precisar, usar, ler”. Mais: não precisa de as cumprir a todas.
O que se pode ganhar em poupança talvez se perca em surpresa, e esta é uma conta que merece ser feita. Na verdade, arrisca não ser uma solução pacífica, mas nada como tentar.
Mas uma vez tomada a decisão, pode sempre pedir ajuda a familiares, levando-os a gastar o dinheiro que usualmente despendem, mas em opções validadas pelos mais pequenos.
Tal como indicam os verbos, no capítulo do ‘querer’ deve incluir-se o brinquedo que a criança teria pedido; no do ‘precisar’ podem estar itens como uma garrafa de água, uma mochila ou outros; no que diz respeito ao ‘usar’ poderão estar prendas como umas botas de chuva, casacos, chapéus e, finalmente, algo que poderão ‘ler’.