• Atualidade
  • Moda
  • Beleza
  • Sexo
  • Lifestyle
  • Pessoas
  • Teen
  • Atualidade
  • Moda
  • Beleza
  • Sexo
  • Lifestyle
  • Pessoas
  • Teen
Pesquisar
Delas Delas
Delas Delas
  • Moda
  • Beleza
  • Teen
  • Lifestyle
  • Menu ▾
    • Atualidade
    • Boas noites, melhores dias
    • Corpo e Mente
    • Carreira
    • Casamentos
    • Brand Story
    • Família
    • Horóscopo
    • Nutrição
    • Pessoas
    • Sexo
  • Atualidade

Trabalho doméstico chega ao teatro por Sara Barros Leitão

03/11/2021

Delas

'Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa', de Sara Barros Leitão, é o nome da peça que se vai estrear no Centro Cultural de Belém e que fala e mulheres que limpam e cuidam do mundo e procura trazer visibilidade a esta realidade

iStock-1151268589 (1)
[Fotografia: iStock]

Uma tentativa de devolver um pouco da história do trabalho doméstico, ainda muito pouco reconhecido e valorizado, é um dos objetivos da nova criação de Sara Barros Leitão, a estrear quinta-feira no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título do espetáculo que a criadora “roubou” de um texto do livro Novas cartas portuguesas e que é o culminar de um longo processo de investigação em arquivos e a partir de histórias de mulheres sobre o trabalho doméstico e a criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal, nos anos 1970, disse a criadora à agência Lusa.

Sem se apropriar da voz de nenhuma Maria, “como são chamadas grande parte das trabalhadoras domésticas de modo a torná-las um sujeito comum e coletivo e não individual”, nem de qualquer patroa, Sara Barros Leitão concebeu e escreveu um monólogo, que também interpreta, ao longo do qual fala de mulheres que limpam e cuidam do mundo, que produzem, educam e preparam a força de trabalho sem que o que fazem, ao longo dos tempos, tenha tido visibilidade ou relevo, acrescentou.

À semelhança dos anteriores monólogos que escreveu, encenou e interpretou — “Teoria das três idades” e “Todos os dias me sujo de coisas eternas” — o espetáculo que agora estreia na Black Box do CCB encerra “uma espécie de trilogia deste ´one woman show`” que resulta também de um longo processo de investigação em arquivos e de histórias que contribuíram para o espetáculo.

No caso do trabalho que agora chega ao CCB, a atriz partiu da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal, tema sobre o qual andou “obcecada e embrenhada” em documentos que consultou e leu ao longo de duas semanas nos arquivos deste sindicato, no Seixal.

“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” é também o primeiro trabalho que a atriz cria com a estrutura que fundou, em 2020, e dirige, Cassandra, destinada a produzir e fazer circular os seus trabalhos.

A ideia de criar um espetáculo a partir do trabalho e do serviço doméstico “há muito” que a acompanhava.

Até porque, enquanto mulher, é uma das coisas que ocupa “grande parte” do seu dia, do seu tempo e da sua carga mental. Além de que, nas sociedades ocidentais, é “estruturalmente uma questão associada às mulheres”, observou.

E ao trabalhar sobre isso, e também enquanto feminista, começou a questionar: o que significa pagar “a outras mulheres para virem a casa limparem aquilo que nós não queremos ou não podemos limpar”.

“E a partir daqui começo a aperceber-me de que há uma luta, nos anos 1970, destas mulheres, de mobilização, de reivindicação, de organização coletiva que não está na narrativa principal, que nunca me foi contada e que eu desconhecia completamente”, frisou.

Foi, então, que começou a investigar sobre a criação daquele sindicato e a consultar os arquivos deste, acabando por entrevistar também mulheres que estiveram na origem da sua criação. E que contribuíram para o espetáculo que aborda um trabalho que ainda hoje continua “sem visibilidade”.

Estas mulheres nos anos 1970, em Portugal, tinham reivindicações “completamente revolucionárias e noutro país da Europa, nomeadamente Itália, ou até mesmo nos Estados Unidos, havia muitas mulheres nesta época a pensarem como elas e que ficaram realmente para a história”, sublinhou.

“E estas mulheres não encontraram aqui em Portugal ninguém que escrevesse a sua história”, sustentou, acrescentando tratar-se de um espetáculo que acaba também por ser “uma crítica” à forma como se foi registando a história.

Depois do CCB, “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” andará em digressão por 14 cidades, avançou a autora à Lusa.

Loulé (dias 12 e 13), Viana do Castelo (dia 18), Santarém (20), Póvoa de Varzim (28), Coimbra (01 e 02 de dezembro), Guimarães (10 e 11 de dezembro) e Viseu (17 e 18 de dezembro), são algumas das cidades onde o espetáculo será representado ainda este ano.

Para 2022 estão já marcadas apresentações no Funchal (11 e 12 de fevereiro) e Porto (02 e 06 de março).

Com cenografia e figurino de Nuno Carinhas, desenho de luz de Cárin Geada e desenho de som de José Prata, “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” terá quatro récitas no CCB: quinta e sexta-feira, às 21:00, sábado às 19:00 e domingo às 16:00.

LUSA

LER MAIS
  • TAGS
  • Destaques-1
  • Monólogo
  • Monólogo De Uma Mulher Chamada Maria Com A Sua Patroa
  • Peça De Teatro
  • Sara Barros Leitão
  • Teatro
  • Trabalho Doméstico
Carla Bernardino
  • Facebook
  • Facebook Messenger
  • Twitter
  • WhatsApp

Veja também

arte salada chefes saúde alimentação como fazer

Até fazer uma simples salada tem truques, conheça-os

Maria Alyokhina Pussy Riot Portugal concerto fugiu Rússia estafeta comida

Maria Alyokhina, das Pussy Riot, fugiu da Rússia disfarçada de estafeta de comida

Princesa Charlotte faz sete anos e as imagens foram captadas pela mãe, Kate

Depressão desmotivação saúde mental transtorno problema diferença corpo mente

Deprimida ou apenas desmotivada? Saiba a diferença

dicas email trabalho regras âmbito profissional como fazer lifestyle

Remova os sinais de insegurança do seu email de trabalho

crianças hepatite aguda guia o que se sabe

Hepatite viral aguda em crianças. O que se sabe até ao momento

Não Perca

EUA oeste

Mango vira-se para oeste e está de olhos postos nos EUA

Inês Henriques denuncia assédio sexual em treino. “´É um crime e como mulher não me devo calar”

Sombras de olhos em pó ou em creme? Diferenças e vantagens

Outros Artigos

Outros Conteúdos GMG



delas.pt

App Delas

Aceda por telemóvel, smartphone ou tablet as notícias, informações, num ambiente atrativo e intuitivo, compatível com o seu equipamento.

  • delas@apple

Subscrever

Subscreva a newsletter e receba no seu email toda a atualidade sobre o universo feminino.

                               
  • Estatuto Editorial
  • Ficha técnica
  • Termos e condições
  • Contactos
© 2020 Global Media Group