Traição de Trump coloca Melania no lugar de Hillary Clinton

 

A história parece repetir-se na política americana. Quando Bill Clinton foi presidente dos Estados Unidos da América e se tornou conhecido o seu envolvimento sexual com Monica Lewinsky – à época estagiária na Casa Branca – Hillary Clinton ficou na mira das feministas, que não lhe perdoaram o facto de não se ter separado do marido, perante a humilhação pública.

Agora é Melania Trump quem é incentivada a fazer o mesmo, na sequência do escândalo que envolve o marido, Donald Trump, e a atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels. O atual presidente norte-americano manteve, há cerca de 10 anos, uma relação extraconjugal com a atriz. Na altura, Melania Trump tinha acabado de ser mãe de Barron, filho do casal.

O caso veio a público recentemente e, numa entrevista ao programa 60 Seconds, Stormy Daniels (cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford) revelou pormenores comprometedores para o presidente americano, não só sobre o caso, mas sobre as alegadas ameaças que Trump lhe fez mais tarde para que não falasse sobre a relação, tendo-a alegadamente forçado a um pacto de silêncio antes das eleições presidenciais.

Tudo isto levou a que analistas políticas viessem defender que Melania deveria pedir o divórcio de Donald Trump. E a opinião não vem do campo da oposição política a Trump, mas da ala conservadora, como é o caso da republicana e comentadora de política, Sarah Elizabeth Cupp.


Na fotogaleria, em cima, veja as declarações polémicas de Stormy Daniels.


Além da humilhação sofrida como esposa, a comentadora comparou a situação vivida por Melania Trump à da antiga candidata presidencial, Hillary Clinton, durante os anos 1990, quando foram conhecidas as infidelidades de Bill Clinton e a então primeira-dama optou por se manter ao lado do marido.

“Enquanto as feministas a apresentavam [a Hillary Clinton] como um exemplo de mulher forte, tudo o que eu via era uma mulher que era constantemente humilhada”, disse Sarah Elizabeth Cupp no seu programa no canal HLN, do grupo da CNN.

A republicana acrescentou que “Melania [Trump] pode não ter uma carreira política para considerar, mas como primeira-dama ela é uma figura inerentemente importante na política americana e as mulheres estão a ver – particularmente, as jovens”.

A comentadora referiu mesmo que a mulher do atual presidente norte-americano tem a oportunidade de mostrar que é diferente da antiga Secretária de Estado de Barack Obama, tomando a atitude que muitas feministas lhe reclamaram no passado. “Melania [Trump] devia fazer por esta geração de raparigas o que Hillary Clinton não fez pela minha e deixar o marido.”

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