O transplante aconteceu há um ano, mas só agora se tornou público após fim de anonimato pedido pela paciente. Uma mulher de 25 anos, com diabetes tipo 1 terá revertido a sua doença na totalidade e a ciência fala em quase cura.
O tratamento terá consistido em reimplantar células-tronco reprogramadas, vindas da própria paciente, o que terá ajudado a mulher a voltar a começar a produzir, em três meses, a sua própria insulina, pondo termo à doença. Em conversa com a revista científica Nature, a mulher, natural de Tianjin, na China, afirma que “já pode comer açúcar agora”.
O cirurgião responsável e pesquisador da Universidade de Alberta em Edmonton, Canadá, James Shapiro, considera que os resultados obtidos são impressionantes e o que o método “reverteu completamente a diabetes na paciente”.
Mesmo considerando as conquistas satisfatórias, os investigadores – que viram este tratamento publicado na revista internacional Nature (que pode ser consultado no original aqui) – vincam que ainda há margem para cautelas, sendo necessário mais tempo e mais casos para perceber a eficácia deste tratamento.
Em cima da mesa está a necessidade de investigar se as células transplantadas conseguem manter a produção de insulina por, pelo menos, cinco anos, momento a que, a ter lugar, ditará o que se considera a cura.