Três em cada cinco acham que têm potencial para serem ‘influencers’ de viagens

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[Fotografia: Serkan Bayraktar/Pexels]

São uma montra, mas também provam que se esteve num determinado lugar. As redes sociais ocupam cada vez mais um lugar central quer para quem vê, quer para quem as alimenta. E neste último caso: três em cinco americanos crê que pode ser um bom influencer de viagens. De acordo com um estudo que auscultou dois mil indivíduos, 63% acredita que tem potencial para poder vir a ter uma carreira nas redes como influenciador e 65% crê que se não está nas redes sociais é porque não aconteceu.

A escolha dos destinos, segundo os inquiridos, também já começa a obedecer a critérios de oportunidades de criação de histórias e de posts. Quando se trata de escolher um destino, 43% colocam em cima da mesa a possibilidade de fotografar beleza natural e 35% pondera oportunidades para dar largas à criatividade.

Entre os ‘temas’ e ‘situações’ preferenciais estão exploração de atrações nas proximidades, para quase quatro em cada dez entrevistados, e possibilidade de interação com animais, quase três em cada dez.

Ainda de acordo com o mesmo estudo encomendado por uma empresa norte-americana de parques de diversões turísticas, Discovery Cove, 69% dos entrevistados diz que as redes sociais são um bom veículo de inspiração para encontrar novos destinos turísticos e 67% diz que os posts publicados nos social media incentivam às viagens. Mais de metade dos inquiridos (58%) admite a possibilidade de visitar um determinado local porque contactou com imagens do mesmo divulgadas nas contas pessoais.

Na era da informação instantânea e do acesso a conteúdos infinitos, cada vez mais pessoas estão a incentivar outras a viajar e a procurar ter os seus próprios ‘likes’ nas redes”, refere a vice-presidente de marketing do Discovery Cove. Para Crystal O’Hea,” as atrações e os destinos já se preparam para essa realidade e esforçam-se por disponibilizar experiências que promovam depois a partilha nas redes”.