Três estratégias para manter a calma com os filhos em casa, sem aulas

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[Fotografia: Pexels]

Já só faltam alguns dias para o regresso às aulas, tendo em conta as garantias do governo, que marcou para 10 de janeiro o arranque do segundo período, mas sente que a paciência com os mais novos parece estar a esgotar-se?

Acontece a todas as que têm de trabalhar e, mesmo sem terem de ser professores, estão no limite e à beira de um ataque de nervos. Afinal, há birras e mais birras, perguntas sem fim, barulho e brincadeiras e o desespero instala-se. Não seja demasiado dura consigo e siga as dicas do psicólogo Christopher Willard.

Uma das melhores maneiras para reagir a este tipo de comportamento por parte das crianças é mesmo… Ignorar. Esta é a melhor técnica segundo a especialista Catherine Pearlman, em declarações ao site HealthLine.

Tem de evitar reagir impulsivamente ao comportamento irritante da criança que continua a pressionar depois de já ter respondido que “não” em alguma circunstância.

Pode experimentar mudar a dinâmica da situação. De acordo com a professor Shelley Davidow, quando as crianças têm um comportamento ansioso e desequilibrado é porque querem saber que não vão ficar sozinhas, caso aconteça ou façam alguma coisa de errado.

Por isso, experimente tirar 20 a 30 minutos para brincar com as crianças, jogar à apanhada, às escondidas ou um jogo. O especialista Christopher Willard diz que deve relaxar com a criança, levando-a a passear, de forma calma.

É importante, segundo o especialista Hunter Clark-Fields, que encare cada momento como tranquilidade e consciência de que não se trata de uma emergência. Ou então, opte por extrair o stress da situação agitando as mãos, os braços e as pernas.

Antes de reagir aos momentos mais ansiosos das crianças, perceba como está. “Quando está mais ligada às emoções pode tomar uma melhor decisão no que diz respeito à reação à criança”, explicou psicóloga Tracy L. Daniel ao mesmo site.

Para isso basta fechar os olhos, colocar uma mão sobre a barriga e outra no coração. Inspire, expire e sinta o bater do coração. De seguida, abra os olhos e entenda como se está a sentir.

Quando se falar sobre a situação ou com a criança tente sempre fazê-lo de maneira positiva. Por exemplo, no caso em que seria dito: “Não aguento mais”. Troque e diga: “Eu consigo aguentar. O que posso fazer agora?”.

Perante um episódio em que a criança entorne alguma coisa ou faça muito lixo, veja o lado humorístico da situação e ria-se, sem grandes preocupações.