Três razões que nos fazem comer mais no inverno

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Não é raro que apeteça ingerir ou outro tipo de alimentos mais calóricos com a chegada do tempo frio. Para lá das comidas mais quentes como sopas ou chamada comfort food, a verdade é que os termómetros descem e a vontade de comer aqueles petiscos mais proibitivos parece disparar uma velocidade inversamente proporcional.

Ninguém está sozinho neste desejo que parece tornar-se mais evidente com a chegada dos dias mais curtos e há vários fatores que, aliás, o explicam.

Para lá das questões culturais e aspetos psicológicos, factos como dias mais curtos menos luminosos empurram todos para este tipo de desejos. Segundo a revista francesa Madame Figaro aqueles são, segundo os especialistas ouvidos, os elementos mais determinantes para esta mudança de comportamento que chega com o frio.

“Há um aspeto cultural a ter em conta: no inverno há menos frutos e vegetais disponíveis”, refere Pierre Nys, endocrinologista e ex-responsável dos hospitais da região de Paris.

É também nesta altura do ano que o corpo têm maiores índices de consumo calórico para fazer face à necessidade de precisar de mais energia para regular a temperatura corporal e manter o organismo quente.

Há também um fator psicológico e que decorre de milénios de adaptação do ser humano ao ecossistema. “Se agora temos roupas quentes para nos aquecer e sobreviver ao frio, o corpo ainda não esqueceu que precisa de consumir alimentos e refeições mais quentes e compostas em calorias”,acrescenta a psico-nutricionista ao mesmo site, Émilie Garel. Também os dias mais curtos parecem exercer os seus efeitos diretos no apetite. Estar mais por casa significa, para muitos, petiscar ou comer mais. Mas a razão vai além desta circunstância e envolver modificações hormonais.