Abortos nos EUA já não vão ser feitos com dinheiros públicos

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Anti-Trump demonstrator protests at abortion rights rally in Chicago, Illinois, January 15, 2017. REUTERS/Kamil Krzaczynski - RTSVNBL

O novo Presidente norte-americano, Donald Trump, restaurou a proibição de financiamento público a grupos internacionais que realizam abortos ou dão informação sobre essa opção.

Essa disposição legal tem estado no centro de uma espécie de ‘ping-pong’ político, tendo sido imposta pelos Governos republicanos e revogada pelos democratas desde 1984.
Mais recentemente, foi o antecessor de Trump, Barack Obama, quem pôs fim à proibição em 2009.


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Trump assinou o diploma um dia após o aniversário, a 22 de janeiro, da decisão de 1973 do Supremo Tribunal Roe vs. Wade, que legalizou o aborto nos Estados Unidos – a data em que habitualmente os Presidentes decidem sobre esta matéria.

A legislação também proíbe financiamento com o dinheiro dos contribuintes para grupos de pressão que pretendem legalizar o aborto ou promovê-lo como método de planeamento familiar.

Durante a campanha, o atual presidente dos Estados Unidos da América manifestou a intenção de cortar o financiamento dos programas de combate à violência de género e de associações de planeamento familiar que prestam apoio a mulheres com cancro da mama e cancro cervical.

Imagem de destaque: Kevin Lamarque/REUTERS