“Esta semana, vou remover a questão do género no público e no privado” e “a partir de hoje [na sociedade norte-americana] há apenas dois géneros: o feminino e o masculino”. O recém-empossado presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, acabou de anunciar que vai por termo a campanhas de diversidade e inclusão.
Neste regresso à Casa Branca, Trump, que já tinha atacado os transgénero, agora desfaz todas as dúvidas e garante que vai mesmo por diante. No discurso inaugural, diante dos aplausos dos apoiantes e do semblante carregado do presidente e da vice-presidente cessante, Joe Biden e Kamala Harris, Trump discursa as principais medidas protecionistas, de envio de tropas para a fronteira com o México, de batalha contra a imigração, de aposta no combustível fóssil, da renomeação do Golfo do México em Golfo da América, estes e outros diplomas que prometeu que vai assinar entre esta segunda-feira e nos próximos dias. Diz-se herdeiro do legado de Martin Luther King, afirma que vai trazer “liberdade de expressão da América” e “revogar todas as intenções de censura”.
