Há um pelotão feminino na dianteira do Tour de France

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Face às desigualdades no universo do ciclismo, um grupo de 13 mulheres não perde a pedalada. Este sábado, na véspera do grande desfecho, como é da praxe, nos Campos Elísios, em Paris, o pelotão feminino adianta-se no caminho, partindo para a última etapa do Tour de France.

A tradição remonta a 2015, ano em que a equipa das Donnons des Elles au Velo J-1 (qualquer coisa como “vamos dar-lhes as bikes um dia antes”) se fizeram à estrada em duas rodas, um dia antes do circuito dos homens arrancar, na tentativa de provar que a igualdade é possível nesta campeonato. E cortar a meta acabou por ser menos relevante que a mensagem que o gesto encerra em si. Desde então, o grupo feminino, um pelotão super determinando, mantém o hábito.

Três anos volvidos, a participação das mulheres em provas de bicicleta segue tumultuosa, como recorda a Cycling Week, mas esta equipa de amadoras encarregou-se de replicar cada subida e descida dos 3,351 quilómetros que perfazem o trajeto completo da volta a França, que este ano cumpre a sua 105ª edição.

O primeiro tour feminino em solo francês decorreu em 1984, com direito a 15 etapas, e desde então conheceu uma série de formulações distintas. Em 2018, fixou-se a La Course, uma prova de um só dia, com um total de 118 quilómetros. Ainda assim, a relativa distância do Giro Rosa, o equivalente feminino ao Giro de Itália, e a mais longa prova para mulheres nesta modalidade. A mais recente aconteceu este mês de julho, ao longo de dez etapas.

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