A entidade é a primeira, no seio das organizações que compõem as Nações Unidas, a obter a certificação EDGE, um reconhecimento atribuído no âmbito da igualdade de género. Henrietta H. Fore, diretora executiva da UNICEF desde janeiro deste ano, sublinha, no comunicado emitido pela instituição, que “avançar nesta matéria e nos direitos das mulheres e das raparigas é exatamente o foco da organização”.
Esta certificação EDGE (Economic Dividends for Gender Equality e que, em tradução literal, significa Dividendos Económicos para a Igualdade de Género) exige uma ampla análise de todas as políticas e práticas da instituição bem como um estudo junto dos trabalhadores no sentido de apurar perceções e experiências no âmbito da igualdade de género no local de trabalho.
“Sabemos que os direitos das crianças e o seu bem-estar são alcançados quando os direitos das mulheres são valorizados e preservados”, refere a mesma responsável, que garante que este Fundo das Nações Unidas “continua empenhado em aumentar os níveis de paridade de género não apenas pelo trabalho em torno dos que são desfavorecidos, mas também em todas as áreas e a todos os níveis dentro do local de trabalho”.
Criada em Genebra, na Suíça, a entidade certificadora reclama estar, neste momento, a trabalhar com “200 organizações, em 50 países e em 23 indústrias”, lê-se no site da EDGE. E entre as companhias recém-reconhecidas estão o Banco Mundial, a Mercer, a AXA, a Roche, o Deutsche Bank IKEA.
Esta entidade atribui três níveis de certificação e que passam pela EDGE Avaliação, EDGE Movimento e EDGE Liderança. O Fundo pela apoio e resposta à emergência infantil revela ter recebido o segundo título enunciado e devido à implementação de um novo quadro de objetivos no sentido de criar uma cultura de trabalho inclusiva e paritária.
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