
Uma universidade privada em Kampala, a capital do Uganda, foi forçada a reverter a exigência de apresentação de um teste de gravidez negativo para as alunas de medicina poderem fazer exames de fim de ano.
A universidade privada exigia que as enfermeiras e estudantes de obstetrícia fizessem um teste de gravidez no valor de 5 mil xelins ugandeses, o equivalente a cerca de 1,30 euros, para poderem fazer o teste, segundo um documento interno citado pela agência France-Presse.
“Se não o fizerem, não poderão passar nos exames de fim de ano”, dizia o texto citado pela agência noticiosa. A controvérsia chegou ao Parlamento local, com as deputadas a considerarem que a diretiva era “muito infeliz” e que mesmo as estudantes mais jovens, ainda que grávidas, tinham todo o direito de fazer o teste.
“Isto é um completo disparate, discriminatório e inaceitável”, disse a ativista dos direitos da mulher Catherine Kyobutungi na rede social Twitter.
Frank Kaharuza Mugisha, mas não foi avançada uma explicação para a emissão inicial da diretiva.
“Concentrem-se na preparação para os vossos exames, desejo-vos tudo de bom para os próximos exames”, escreveu Mugisha numa nota interna.
A Universidade Internacional de Kampala é uma instituição sem fins lucrativos criada em 2001 e tem mais de 12.000 estudantes de toda a África com instalações no Uganda, Tanzânia e Quénia, de acordo com o seu ‘website’.