O alerta é deixado pelos especialistas. A vacina contra o novo Coronavírus pode não chegar ao mesmo tempo adultos e crianças, sendo que neste último caso tal arrisca estar disponível mais tarde.
Uma questão que ganha particular relevo sobretudo por o contágio entre crianças ser um dos fatores de disseminação da pandemia e de o eventual contágio atrasar o regresso das famílias ao seu quotidiano por via de encerramento de escolas.
As vacinas que estão a se desenvolvidas e testadas têm sido direcionadas para adultos. Nos Estados Unidos da América, o canal CNN avançou esta semana que a Pfizer está já a planear alargar os testes a adolescentes, comunicando também que obteve autorização por parte da agência federal de saúde FDA para encetar investigações em crianças de 12 anos. Este é, vinca o jornal Huff Post, o único teste em curso que visa adolescentes. Todos os restantes estão focados em adultos.
Mas porquê estas diferenças?
Citada pelo Huff Post, a epidemiologista e elemento da Associação Americana de Pediatria, Yvonne Maldonado, lembra que “o sistema imunitário das crianças é muito diferente do dos adutlos, sobretudo em crianças com menos de cinco anos, quando ainda está a evoluir”. Por outro lado, nem todas as crianças fazem reações inflamatórias similares mediante contágio por Covid-19, podendo, em alguns casos, haver respostas agravadas do organismo.
Por isso, e ainda sem vacina no horizonte, as melhores formas de proteção repousa no distanciamento social, no uso de máscaras e na higienização das mãos.