O novo Plano Nacional de Vacinação vai passar a integrar a vacina contra a meningite B, alargada a todas as crianças, de forma gratuita, sendo administrada aos dois, quatro e 12 meses de idade.
Uma medida que, refere comunicado da Direção-Geral da Saúde, se vai aplicar a “todas as crianças nascidas a partir de janeiro 2019, que poderão iniciar ou completar o esquema de vacinação adequado à idade, de acordo com a sua história vacinal”. Porém, caso tenham sido já adquiridas na farmácia “não são alvo de reembolso”, lê-se na mesma nota que torna efetivo o plano.
Uma outra medida que tinha sido aprovada no Parlamento e que passa a entrar em vigor inclui o “alargamento da vacina contra infeções por vírus do Papiloma humano (vacina HPV) ao sexo masculino, aos dez anos de idade, com um esquema vacinal recomendado de duas doses com o intervalo de 6 meses”. Uma alteração que vai passar a vigorar para rapazes que nasceram a partir de janeiro de 2009.
A Rotavírus – vacina contra a gastroenterite aguda – volta a ser incluída no plano nacional (era optativa), mas apenas para “crianças de grupos de risco, a partir de dezembro de 2020”. Fatores que não estão, para já especificados e que carecem de uma norma.
Novas regras em tempos de Covid-19
De acordo com o mesmo comunicado da DGS, as regras de vacinação a cumprir pelos centros de saúde sofrem alterações devido aos tempos de pandemia que se vive. “Os serviços de saúde darão prioridade à vacina MenB, uma vez que a maior incidência da doença ocorre nos primeiros dois anos de vida”.
No que diz respeito ao HPV, “devido à escassez internacional e no atual contexto, será dada prioridade à vacinação dos rapazes que nasceram no primeiro semestre de 2009”, mas só mediante “convocatória pelos serviços”. “Os rapazes nascidos no segundo semestre de 2009 e 2010 deverão aguardar para se vacinarem em 2021”.
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