Se há surpresas desagradáveis que motivam divórcios, também as próprias separações podem gerar consequências que raramente aguardamos. E o impacto nas finanças pessoais é uma delas.
Um estudo recente do mercado de venda de bens de luxo Worthy, citado pelo Market Watch, alerta para cinco cenários em que as mulheres não costumam pensar. Os números revelam mesmo que 48% das sondadas, num universo de 1785 mulheres em diferentes fases do processo de separação, viram-se a braços com problemas de dinheiro no rescaldo do divórcio.
“Building a Finantial Fresh Start” (ou como começar as nossas finanças do zero), assim se chama a sondagem, consultou mulheres em vias de se divorciar, outras a meio do divórcio, e por fim escutou um leque cujo processo fora já concluído -22% com uma idade superior a 55 anos. E que surpresas desagradáveis esperavam quase metade destas divorciadas?
Bom, um dos pontos é o desconhecimento em relação a uma série de tópicos que podem ser determinantes no futuro imediato e mesmo a médio e longo prazo – não fazer ideia de dívidas acumuladas, hipotecas, e créditos que podem ter sido contraídos pelo outro lado é apenas a ponta do icebergue.
Outras restrições no horizonte?: “Não antecipar que muitas delas têm que regressar ao mercado de trabalho” (ou o trabalho que desempenham não ser suficiente), “acreditar que a pensão que vão receber dos ex-maridos é superior àquela que na realidade acabam por receber”, e “assumirem que vão ficar com a casa onde viviam“, o que pode não vir a suceder. Em suma, “subestimarem o real custo de um divórcio”.
Para não ser apanhada desprevenida, percorra a galeria e siga os conselhos da ASFAC (Associação de Instituições de Crédito Especializado), sobre os cuidados a ter antes e depois de se divorciar.