Vai haver exames ou não?

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O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, já disse que não. Ou melhor, disse que não aos exames nos moldes impostos pelo Governo anterior e disse-o como se os efeitos fossem imediatos. Depois, disse que sim a outra fórmula para os exames que ele próprio apresentou: exames de aferição e apenas nos anos intermédios.


Saiba tudo sobre a proposta de alteração dos exames nacionais


Só que, apesar de Brandão Rodrigues ter mostrado a intenção de acabar imediatamente com os exames, este modelo de avaliação ainda não foi legislado. Antes do novo modelo ir a Conselho de Ministros, o Ministério da Educação pediu pareceres aos parceiros do setor. E o Conselho das Escolas (CE) já se pronunciou num tom crítico, conforme noticia o Diário de Notícias:

“O órgão consultivo do Ministério da Educação (ME) defende a manutenção dos exames do 6.ºano e provas de aferição só nos 4.ºe 8.º ano”

Na mesma notícia, citam-se as dúvidas do CE sobre o modelo de avaliação proposto por Brandão Rodrigues e sobre a necessidade do novo modelo ser implementado já este ano conforme anunciou o Ministro da Educação. A mesma crítica já tinha sido feita pelo Conselho Nacional de Educação.

Estes pareceres não têm valor vinculativo, mas prometem dificultar a vida ao Ministro da Educação, já que dão argumentos à oposição.