Estudo: Veja como será fazer sexo em 2050

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Os avanços nossa sociedade sucedem-se a uma velocidade estrondosa e a tecnologia aplicada ao sexo não é exceção. Segundo um novo estudo desenvolvido pelo matemático Ian Pearson, em muito pouco tempo será possível experimentar (quase) qualquer prática sexual mesmo que ela não aconteça no nosso próprio corpo.

Se já lhe tínhamos contado que havia uma boneca sexual a fazer furor no Tinder, ou ainda que já existe um robô sexual especialmente pensado para o prazer feminino, para o especialista, a partir de 2025 os lugares mais ricos do mundo contarão com um robot sexual, em 2035 a maioria dos países terá um jogo sexual ligado à realidade virtual e a grande revelação chegará em 2050, onde o sexo entre pessoas e robots superará as relações entre humanos. O estudo foi realizado pelo especialista para uma marca inglesa de lojas eróticas online, a Bondara.

Fotografia que ilustra o estudo [DR]

Para Pearson, o mais controverso não serão as relações propriamente ditas com estes seres de inteligência artificial, mas sim a possibilidade de estes desenvolverem sentimentos: “É certo que as relações com eles começarão a ser muito mais complicadas à medida que eles se sofisticarem e começarem a desenvolver algo similar a emoções“, contou à revista S Moda.

Ainda não fomos completamente substituídos por robots inteligentes, mas a nossa vida sexual prevê um futuro alucinante onde os robots são apenas o princípio: “O possível uso de humanoides nas relações sexuais tem criado muita controvérsia“, continuou o especialista. Será que se imagina a ter relações sexuais com alguém como a robot Sophia?

‘Sextech’: O que podemos esperar daqui por diante?

A Sextech [alta tecnologia associada ao sexo] tem vindo a trabalhar sem descanso para que, num futuro próximo, tenhamos um cardápio de escolhas cada vez maior no que diz respeito ao nosso próprio prazer. E a promessa é obvia: o corpo já não é o limite. A tecnologia irá muito mais para além do físico.

Para o especialista, num futuro não tão longínquo assim, poderemos fazer uma cópia de nós mesmas e ter, literalmente, sexo connosco próprias. A realidade virtual irá ainda permitir que mantenhamos relações à distância de forma real e nada utópica: beijos, carícias e contacto físico deixarão de ser impossíveis mesmo que a outra pessoa não esteja ao nosso lado. E se já está pasmada com tanta informação, o especialista não se fica por aqui e garante que será possível trocar de corpo e de sexo ao ponto de podermos sentir tanto o prazer feminino como o masculino.

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