Vem aí a feira de casamentos que quer escapar à tradição

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[Fotografia: istock]

Arranjos florais únicos e originais, produções fotográficas, caterings raros e cerimónias alternativas. É por este campeonato da exclusividade que a The W (Wedding) Experience se quer afirmar, como resposta ao que é tradicionalmente feito em Portugal. De 14 a 16 de fevereiro, no LX Factory, em Lisboa, os responsáveis pretendem responder “à necessidade de ir além das cerimónias tradicionais”, afirma Miguel Pintão ao Delas.pt.

Designer gráfico, ele e a mulher criaram a empresa Love Stories Weddings, organizando casamentos menos ortodoxos e têm trabalhado sobretudo com portugueses que vivem fora do território nacional, mas que acabam por vir dar o nó a Portugal.

Agora, os mentores afirmam que esta apresentação vai incluir nomes de designers de vestidos de noiva como Pureza Mello Breyner ou Rita Costumista, especialistas em arranjos florais, bandas de acompanhamento inspiradas no Dixieland ou apenas no saxofone e ainda com Djs, e empresas que organizam cerimónias fora do comum.

Sobre a mostra, Pintão explica que “o primeiro dia é mais virado para profissionais de casamentos, desde a produção até a formações de fotografia com edição mobile, e os restantes estão abertos ao público”, refere. O LX Factory vai ser palco de, enuncia o responsável, “demonstrações, experiências, concertos, palestras, desfiles”. O objetivo é apresentar estas cerimónias num “tom mais descontraído e jovem”, assentando maioritariamente em “cerimónias civis”, explica Miguel Pintão.

Garantia é que “todos os expositores foram selecionados e que a escolha recaiu sempre sobre as empresas que apostam na diferença e na personalização”, acrescenta o responsável, assegurando que “a sustentabilidade é o guião comum a todos e que deve ser reinterpretado por cada expositor”.

Para já, o objetivo é levar a bom termo esta edição com a perspetiva de que a próxima seja em Lisboa e uma terceira já fora do país. Porquê? “O mercado dos casamentos fora de Lisboa é diferente, é um pouco mais resistente às mudanças, é mais tradicionalista”, justifica. Apesar de o maior número de matrimónios ter lugar acima do Tejo, Miguel Pintão explica ao Delas.pt que “com qualidade igual”, as cerimónias acabam por ser menos diferentes entre si.