Venezuela. Venda de órgãos humanos nas redes sociais acaba em prisão

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[Fotografia: Unsplash/Dole]

Um homem e uma adolescente foram presos na Venezuela por venderem órgãos humanos nas redes sociais, informou a polícia científica nesta terça-feira, 19 de abril, dias após a prisão de uma mulher, Marielys del Carmen Yedr, que anunciou um rim por 20 mil dólares (18 mil e 500 euros).

Um homem de 41 anos, identificado como Franklin Rosales, e uma jovem de 16 anos, cujo nome foi omitido, foram presos em San Félix “pela comercialização de um rim” na plataforma Marketplace, “através de perfis falsos no Facebook”, informou Douglas Rico, chefe do Corpo de Investigações Científicas, Criminais e Criminalísticas (CICPC).

Rico publicou no Instagram que os agentes apreenderam um telemóvel no qual se ”evidencia a participação ativa dos detidos”. Não se conhecem detalhes sobre o órgão e a sua procedência, ou a oferta da venda. Segundo o comandante policial, as prisões ocorreram após “uma denúncia pública feita pelas redes sociais de imagens que remetem para a venda de órgãos humanos”.

Não há registo oficial sobre tráfico de órgãos no país, que vive grave crise económica há quase uma década, e onde milhares de pessoas lutam diariamente contra a escassez de medicamentos para doenças crónicas e vivem com quantidade limitada de locais para diálise. O programa estatal de transplante de órgãos foi extinto em 2017.

com agências