Existem dois grandes dilemas para quem vai a um baile de finalistas. Arranjar um par e, principalmente no caso das mulheres, escolher um vestido. No ano passado, Kyemah McEntyre tornou-se notícia por ter costurado o seu próprio vestido, que tinha uma particularidade: o padrão afro. Sem se dar conta, a jovem, na altura com 18 anos, lançava assim uma tendência que tem sido seguida por várias outras jovens nos EUA e não só.
Este ano, várias jovens decidiram deixar de lado a segurança de um vestido clássico e mais discreto e optaram pelas cores quentes e pelos padrões arrojados. Na imagem abaixo, uma das finalistas que deu nas vistas ao usar uma criação do DeAndre’ Crenshaw.
Os exemplos de quem decidiu seguir as pisadas de Kyemah McEntyre invadiram as redes sociais. As imagens mostram que a criatividade não conhece limites, havendo vestidos para todos os gostos.
Mais do que uma questão de moda, uma forma manifestação de orgulho cultural. Nas redes sociais é possível constatar que esta tendência dos padrões africanos também alastrou-se para o universo masculino.
Na XXI Gala dos Globos de Ouro, que realizou-se no passado domingo no Coliseu dos Recreios, Weza Silva, mulher do jornalista Luís Costa Branco, também escolheu um modelo com inspirações africanas, assinado pelo estilista Gio Rodrigues, para pisar a passadeira vermelha.
“Muito amor por este vestido”, escreveu Weza Silva na legenda da fotografia que partilhou com os seus seguidores na rede social Instagram.