Será “apenas” sobre os seus primeiros anos enquanto Madonna. Que é como quem diz um relato das experiências e dos impacto na música e na sociedade da cantora norte-americana na época do lançamento do seu primeiro álbum, em 1983 e com título homónimo.
Falamos de levar ao grande ecrã o filme ‘Blonde Ambition’ (nome da sua terceira digressão, iniciada em abril de 1990), cujos direitos foram adquiridos pela Universal Pictures. O argumento faz parte da chamada Black List – um rol que reúne anualmente os melhores argumentos que não foram produzidos – e é o primeiro assinado por Elyse Hollande, que trabalhou com Alejandro González Iñárritu em ‘Birdman’, de 2014.
O centro da história será a luta da artista para vingar no mundo da música e a sua batalha contra o machismo, mostrando a sua faceta profissional e afetiva.
Ainda há poucas informações sobre o filme, desconhecendo-se se contará com a colaboração da própria Madonna ou quem assumirá a realização. O The Hollywood Reporter avança, no entantom que Michael De Luca será um dos produtores, ao lado de Brett Ratner (‘The Revenant: O Renascido’ e ‘X-Men: O Confronto Final’) e John Zaorzirny (‘Castle’). De Luca tem no seu currículo a produção de títulos como ‘As Cinquenta Sombras de Grey’ e ‘A Rede Social’.
Nascida em Bay City, a 16 de agosto de 1958, Madonna Louise Ciccone mudou-se para Nova Iorque em 1977 para fazer carreira. Integrou os grupos musicais Breakfast Club e Emmy e, em 1983, lançou o seu primeiro álbum. Os anos que se seguiram foram de sucesso e de quebra de barreiras, com êxitos como ‘Like a Virgin’, ‘Material Girl’, ‘Into The Groove’, ‘Crazy For You’, ‘Papa Don’t Preach’ ou ‘La Isla Bonita’, para mencionar apenas os primeiros.
Em entrevista à ‘Vanity Fair’, recordou os seus tempos de adolescência e de jovem adulta como “solitáriso” em que “procurava por alguma coisa”. “De certa maneira, eu não era rebelde. Queria ser boa em alguma coisa. Não fazia a depilação nas axilas e não usava maquilhagem como as raparigas normais. Mas estudei e tenho qualidades… Só queria ser alguém”, disse, falando dos anos que se seguiram à morte da mãe, tinha Madonna 5 anos.
