Campanha ‘White Ribbon for Women’ diz “basta” à violência contra mulheres

A atriz Salma Hayek Pinault, diretora-geral da Kering Foundation, uma série de digital influencers, e os diretores criativos da Gucci (Alessandro Michele), Stella McCartney (Stella McCartney), Joseph Altuzarra (Joseph Altuzarra), Christopher Kane (Christopher Kane), e Qeelin (Dennis Chan), juntam-se à 6ª edição da campanha ‘White Ribbon for Women’. O propósito? Dizer “basta” à violência contra mulheres.

A iniciativa, lançada pela Kering Foundation e que decorre de 20 a 25 de novembro, tem como principal foco o movimento digital #ICouldHaveBeen. O objetivo central desta edição é fazer com que a geração contemporânea – Z e Y – ganhe mais consciência sobre esta problemática, de maneira a provocar uma mudança sustentável nas culturas e mentalidades.

“Nascer menina não deveria significar um maior risco de violência. Mas, infelizmente, é isso que acontece hoje em dia”, salientou François-Henri Pinault, Chairman & CEO da Kering e Chairman da Kering Foundation, sobre o lançamento do projeto. ”Todos podíamos ter nascido mulheres, por isso, todos temos que assumir esta batalha. Uma batalha que estou orgulhoso de confrontar ao lado da Kering Foundation, as nossas casas e os seus designers, através da sexta campanha White Ribbon for Women”, acrescentou.

Com o intuito de mostrar o aumento do risco de violência somente porque se nasce mulher, a Kering Foundation, através do movimento digital, pergunta aos que não nasceram do sexo feminino que nome teriam caso os seus progenitores tivessem tido antes uma rapariga. Já as mulheres, tomam o HER (“ela”) como o seu nome próprio, unindo-se pelas sobreviventes da violência (em galeria).

A Kering Foundation irá ainda colaborar com jovens influencers do mundo inteiro, que se uniram à ação juntamente com os diretores criativos. O objetivo é que, através de inúmeras curtas-metragens, possam descobrir quem poderiam ter sido se tivessem nascido do sexo feminino, apelando, simultaneamente, a outros jovens para que se juntem ao projeto.


Veja mais:

Nova lei contra a violência doméstica protege as mulheres, mas falta o dinheiro

Coligação europeia pressiona UE a combater violência contra as mulheres