Depois de receber várias denúncias sobre conteúdos impróprios sobre abuso sexual de crianças o YouTube veio a público dizer que estão a ser tomadas medidas para combater o flagelo. Vários utilizadores da rede social de vídeos apresentaram queixa sobre o processo de preenchimento automático do campo de pesquisa que dava como opção inicial para completar a frase “How to have” (como ter) ” sex with your kids” (fazer sexo com os seus filhos) e outras frases de carácter pedófilo.

Este incidente aconteceu apenas três depois de grandes marcas como a Mars, o Lidl e a Adidas terem retirado os seus anúncios do Google e do Youtube porque tinham sido colocados junto a conteúdos sexuais explícitos com menores. Esta decisão foi tornada pública no dia 23 de outubro, mas não foi a única que abalou a rede social.

No início do mês, o YouTube esteve debaixo de fogo por ter vídeos aparentemente dirigidos a crianças mas carregados de extrema violência. A Porquinha Pepa foi uma das personagens da ficção infantil que foi adulterada: uma versão dark com vários capítulos circulava pela rede social e mostrava a personagem em diversas situações de terror. Estes episódios eram disponibilizados na sequência de sugestões para a pesquisa “Porquinha Pepa” sem nenhum outro critério.

O YouTube compromete-se agora a empregar 10 mil funcionários com a única tarefa de rever e censurar os vídeos que tenham conteúdos impróprios.