Zélia Duncan vem a Portugal bem acompanhada

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Zélia Duncan e Zeca Baleiro vêm a Portugal para dois concertos. O primeiro realiza-se no Porto, a 7 de outubro, e um dia depois chega a vez de Lisboa. Será a primeira vez que tocam juntos ao vivo no nosso País. Foi no Brasil que começou esta parceria musical, que originou reinterpretações de novos temas e canções novas. Falámos com a cantora que nos revelou um pouco mais dos processos deste duetos de vozes graves.

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Como é que surge este espetáculo em dueto com Zeca Baleiro?
Fomos convidados para um projeto de duplas, que não aconteceu, mas deixou a vontade. Zeca e eu temos pontos de contacto importantes. Gostamos de ser múltiplos e gostamos um do outro.

Os temas inéditos que vão apresentar foram criados também em parceria?
Não há regra, mando letras, interfiro em melodias e vice-versa. Zeca é muito fluido, me inspira a compor de todo jeito.

A junção de duas vozes graves em dueto não é habitual. Há vantagens nessa assimilação? É que em ‘Seria’, quando cantam o refrão juntos ouve-se uma fusão perfeita. Há desvantagens também?
É verdade, e desse aspeto incomum vem a boa surpresa, creio eu, um terceiro timbre.

Este concerto vai virar disco? O que é que espera destes concertos? E o que é que o público deve esperar?
Já estamos gravando dez inéditas em estúdio. O concerto, que tem um pouco de tudo, será gravado assim, ao vivo, em breve. Serão dois produtos distintos.