Os pensamentos negativos impedem a felicidade e atrapalham a vida

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[Fotografia: Pexels/Luis Fernandes]

Os dias são sempre incertos. Quando acordamos pela manhã, não sabemos o que irá acontecer durante o dia, mesmo que tenhamos planos marcados ou com as nossas próprias rotinas. Essa incerteza e descontrolo do que vai acontecendo pode desencadear uma espiral de pensamentos negativos.

Quando isso acontece, esses pensamentos irracionais e negativos podem atrapalhar a nossa vida e impedir-se de sermos felizes. Contudo, se tentarmos lutar contra eles ou minimizá-los, poderemos até acabar por desfazê-los. É essa luta o princípio por detrás da terapia emotiva-racional comportamental.

Esse modo é um tipo de terapia cognitivo-comportamental que opera a partir do pressuposto de que o indivíduo está no controlo das suas ações e de que não são as situações da vida deste que geram desordens emocionais e comportamentais, mas sim como são interpretadas pelo sujeito e como se pode trabalhar à volta delas.

Esses pensamentos e crenças irracionais podem impedir a felicidade e alimentar a ideia de que não estamos no controlo do que acontece. A partir daí, é uma bola de neve. Pensamentos negativos atraem mais pensamento negativos, que se transformam em obsessivos, opressores e indutores de ansiedade.

Neste caso, a terapia funciona para neutralizar essas crenças. O processo inicia com a descoberta do que desencadeia esses pensamentos, algo que tenha acontecido, uma pessoa. Descobrindo o gatilho, parte-se para a busca do que esse desencadeia, ou seja, o tipo de pensamento que traz.

Depois, é preciso entender as consequências que esses pensamentos trazem ou o que levam a pessoa a fazer e, de seguida, tentar contestar e refutar os pensamentos negativos e irracionais que surgem.

Por fim, a última etapa do modelo trata de encontrar uma maneira de transformar esses pensamentos negativos em algo que seja racional, substituindo ideia irracionais a sentimentos mais apropriados à situação.

A exigência, imaginar o pior cenário possível, a autodepreciação e a baixa tolerância à frustração são os casos mais comuns tratados na terapia emotiva-racional comportamental.