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Às refeições: “Menos proteínas, maior flacidez para as mulheres”

Percorra a galeria e saiba quais os melhores alimentos a consumir nas várias refeições do dia (pequeno-almoço, almoço, lanche, jantar e ceia). Agora vai ser mais fácil variar e manter uma alimentação saudável com as quantidades certas.[Imagens: iStock]
Segundo o nutricionista, ao pequeno almoço "devemos ingerir hidratos de absorção lenta ”. Sugestões: aveia, granola (normal, sem açucar) e pão, de preferência sem trigo - “o trigo causa muita irritação intestinal como flatulência e gases”. O leite não tem teor de proteína nenhum, portanto, caso opte pelos cereais "deve acompanhar sempre com um iogurte" - Grego, por exemplo, ou iogurtes com mais teor de proteína. Caso opte pelo pão (sem trigo) junte um ou dois ovos como fonte proteica.
Ao almoço deve sempre ingerir alguma quantidade de hidratos. Entre eles o nutricionista sugeriu: massa, batata-doce e arroz basmati. É importante manter uma boa dose de fibra (legumes) e a carne (fonte de proteína) deve ter lugar cativo no prato [100 a 150 gramas de hidratos e 150 a 200 gramas de proteína].
Para o lanche há várias opções e é importante não saltar esta refeição, sempre com o objetivo de não desacelerar o metabolismo. Sugestões: tortilhas com queijo da babybel ou da vaca que ri; frutos secos sem sal – como nozes, amendoins, cajus, etc -; e fruta, relembrando que não deve comer mais de três peças por dia e que deve acompanhar sempre com algo - por exemplo, com uma tosta ou uma tortilha de arroz (hidrato de absorção lenta).
O menu do jantar "deve ser sempre uma refeição leve”. Como opções tem uma sopa de legumes (rica em fibra) e peixe, "incluindo o salmão e atum" - porque é sempre importante manter a proteína às refeições. Caso fique com fome pode sempre comer um queijo fresco ou 1 ovo cozido.
Para a ceia, e a evitar fome extra durante as horas de sono, o nutricionista recomendou um iogurte grego ou uma gelatina com 10 calorias- as da Royal, por exemplo.

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Para quem trabalha de segunda a sexta, decidir o que fazer para o jantar ou o que levar na marmita do dia a seguir torna-se um verdadeiro dilema. Nem sempre é fácil variar o prato ou saber as quantidades exatas para cada refeição, já para não falar das vezes que não consegue cozinhar e acaba a comer fast food. Nenhuma das refeições deve ser ignorada e há regras a seguir à risca para manter uma alimentação equilibrada.

Mas afinal, qual a quantidade ideal de proteínas? E os hidratos, quais os mais indicados e qual a quantidade correta? Com a ajuda do nutricionista Tomás Barbosa – médico na Clínica do Tempo, na Parede – deixamos-lhe algumas dicas e opções para saber o que comer, bem como o alimento que nunca deve faltar para conseguir marmitas mais saudáveis e equilibradas. Para isso, “é preciso fazer um rácio equilibrado de gordura, proteínas, fibras e hidratos. No que diz respeito às proteínas, devemos manter a carne ao almoço e o peixe ao jantar” – começa por explicar o especialista em nutrição – focando um detalhe que poderá interessar especialmente às mulheres: “Quanto menores forem as porções de proteína, maior a flacidez da pele”, acrescenta.

O primeiro critério a seguir diariamente é: “Fazer um pequeno-almoço de rei, um almoço de rico e um jantar de pobre”. Segundo Tomás Barbosa, devemos comer pelo menos de duas em duas horas, sempre com o objetivo de não desacelerar o metabolismo e ir reduzindo as porções de alimentos ao longo do dia. Mas claro, “tudo vai depender do trabalho que se exerce e da prática de exercício físico” – acrescenta. Além disso, o ideal será manter “a carne ao almoço e o peixe ao jantar”.

Mas comecemos pelo início. Pela refeição que continua a ser a mais importante do dia: o pequeno-almoço. Este menu deve ser bem recheado de nutrientes e hidratos de absorção lenta, que vão contribuir para manter a energia necessária ao longo do dia. Na galeria acima consegue ver alguns exemplos – aconselhados pelo médico – de alimentos que podem contribuir para tal.

“Não devemos comer mais de três peças de fruta por dia”, explica Tomás. Ao contrário do que as pessoas pensam, a fruta contém muita frutose, e sendo este constituinte um açúcar de absorção rápido, “deve ser sempre ingerido com um hidrato de absorção lenta, como por exemplo uma tosta ou uma tortilha de arroz” – acrescenta.

Ao almoço “devemos sempre ingerir alguma quantidade de hidratos de carbono, por muito pequena que seja”, explica o nutricionista, abrindo exceção para pessoas que estão a fazer dietas especiais.

Encher o prato de massa ou arroz pode resolver a fome, mas não por muito tempo nem de uma maneira saudável. Segundo Tomás, “os hidratos não saciam”, o que vai fazer com que num curto espaço de tempo fique novamente com fome. Por exemplo, “se comermos um prato com grandes quantidades de massa ficamos cheios e abarrotar, mas a verdade é que passado um bocado já estamos cheios de fome, enquanto se comermos um prato cheio de carne (proteínas) ficamos cheios e não precisamos de comer muito mais ao longo do dia”.

É também importante manter uma boa dose de fibras (legumes) e a carne deve estar presente nesta refeição. Quanto às quantidades, as recomendadas pelo especialista são entre 100 a 150 gramas de hidratos e 150 a 200 gramas de proteína (carne de preferência).

Sempre com o intuito de não desacelerar o metabolismo, o lanche não deve ser ignorado. Uma das opções de muitas pessoas e das escolhas mais rápidas de colocar na lancheira, as barritas de supermercado, merecem a sua atenção: “Deve confirmar na embalagem a proporção de hidratos de carbono, que não deve ultrapassar as cinco gramas de açúcar, e os níveis de proteína, que devem ser superiores ao dos açúcares. Contudo é preferível recorrer a alimentos não processados” – diz Tomás.

Quanto ao jantar, “opte sempre por uma refeição leve” e tanto a massa como o arroz ou a batata podem ficar de lado: “Não faz qualquer sentido juntar hidratos ao prato do jantar. Ao fazer isso, estamos a dar fonte de energia ao nosso corpo quando na realidade ele não precisa dela porque vamos dormir”. Mantenha as fibras e as proteínas, com especial preferência para o peixe.

O que é que não pode faltar?

Sem conseguir escolher apenas um, o nutricionista opta por duas substâncias: “O azeite e o sal dos Himalaias, aquele fininho e cor-de-rosa, principalmente para as mulheres que têm mais tendência para retenção de líquidos”. Isto porque o sal dos Himalaias é mais facilmente absorvido pelo organismo e processado, evitando assim a retenção de líquidos.

Percorra a galeria de imagens acima e saiba quais os melhores alimentos a consumir nas várias refeições do dia (pequeno-almoço, almoço, lanche, jantar e ceia). Agora vai ser mais fácil variar e manter uma alimentação saudável com as quantidades certas.

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