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Este fármaco barato para a hipertensão pode reverter Alzheimer

Percorra a galeria e fique a conhecer os sinais que indicam que, se cuida de alguém, precisa de se mimar e de se cuidar também. [Fotografia: Shutterstock]
Cansaço: Mostrar-se demasiado exausto para cumprir tarefas diárias simples e regulares [Foto: Shutterstock]
Falta de concentração: Dificuldade em completar tarefas ou mesmo incapacidade para se concentrar podem ser sinais de alerta de que precisa de se cuidar melhor. [Fotografia: Shutterstock]
Irritabilidade: O mau humor latente, as respostas negativas constantes podem dar indicações de que precisa de ajuda. [Foto: Shutterstock]
Isolamento: a falta de vontade de cumprir as atividades que sempre gostou de fazer e o afastamento de amigos e familiares devem ser indicadores a serem levados muito a sério. [Foto: Shutterstock]
Efeito de negação: Acreditar que vêm aí melhorias de saúde da pessoa de que cuida quando não são fundamentadas e negar efeitos da doença são sinais de alerta de stress. [Foto: Shutterstock]
Raiva: Ser intransigente em demasia, não suportar mais perguntas ou situações ou mesmo sentir desespero pela falta de compreensão por parte dos outros devem ser alertas a considerar. [Foto: Shutterstock]
Sinais de falta de saúde: quando o bem estar físico e psicológico do cuidador começa a dar sinais de fragilidade é tempo de ir ao médico o quanto antes. Quem cuida também corre o risco de adoecer. [Foto: Shutterstock]
Ansiedade: Como enfrentar o amanhã, o futuro, o estado de saúde a deteriorar-se? Se a resposta a estas perguntas indicarem a sensação de uma energia a esgotar-se, então é importante procurar ajuda. [Foto: Shutterstock]
Insónias: Sonos muito leves, constante sensação de estado de vigília comprometem o descanso. É importante dormir bem para poder cuidar melhor. [Foto: Shutterstock]
Depressão: É um dos dramas mais pesados para quem cuida porque pode comprometer o bem-estar, bem como a capacidade de lidar com a exigências do quotidiano, por isso é importante estar atento a todos os indícios. [Foto: Shutterstock]

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Um novo estudo feito por cientistas da Radboud University Medical Center, na Holanda, concluiu que o nilvadipine, um fármaco barato à venda em Portugal para tratar a hipertensão, pode ajudar a combater a doença de Alzheimer, avança o jornal científico American Heart Association’s. Segundo a investigação, este medicamento pode aumentar o fluxo sanguíneo em 20% na parte do cérebro responsável pelo controlo da memória.

Como é que tudo isto se processa? É simples. O nilvadipine alarga as artérias e impede que o cálcio penetre, sem afetar outras partes do cérebro (percorra a galeria de imagens no topo do texto para ficar a conhecer os sinais que indicam que, se cuida de alguém, precisa de se mimar e de se cuidar também).

“Este tratamento da hipertensão arterial é promissor porque não parece reduzir o fluxo sanguíneo no cérebro, que pode causar mais danos do que benefícios. Mesmo que nenhum tratamento médico esteja completamente livre de riscos, receber o tratamento para a pressão arterial elevada por ser importante para manter a saúde do cérebro em pacientes com a doença de Alzheimer”, explicou o professor Jurgen Claassen, líder deste estudo, citado pelo The Sun.

Como foi feito este estudo?

A equipa de Jurgen Claassen reuniu 44 pacientes com Alzheimer, entre os níveis leve a moderado e com uma idade média de 73 anos. Metade tomou nilvadipine durante seis meses e os restantes receberam outro placebo.

No início, ambos os grupos submeteram-se a um teste que mediu o fluxo sanguíneo em zonas específicas do cérebro com massa cinzenta. Quando esse processo foi repetido no final, o fármaco tinha aumentado o fluxo sanguíneo no hipocampo, a área do cérebro que controla a aprendizagem e a memória, em 20%. Nenhuma das outras parte do cérebro foi afetada em qualquer dos participantes do estudo.

Os investigadores acreditam que os efeitos benéficos sobre o fluxo sanguíneo cerebral podem explicar parte deste efeito.

“No futuro precisamos de descobrir se a melhoria do fluxo sanguíneo, especialmente no hipocampo, pode ser usada como tratamento de apoio para retardar a progressão da doença de Alzheimer, especialmente em estágios iniciais”, afirmou o professor da universidade holandesa.

Há cerca de 47,5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, de acordo com uma estimativa da Organização Mundial de Saúde.

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