Publicidade Continue a leitura a seguir

Julie Andrews homenageada no Festival de Veneza

'Mary Poppins' (1964)
'Música no Coração' (1965)
'Victor/Victoria' (1982, versão cinema; 1995, versão filme TV)
'Dueto Só Para Um' (1986)
'O Diário da Princesa' (2001) e 'O Diário da Princesa: Noivado Real' (2004)
'Na Sala de Julie', programa infantil da Netflix (2017)

Publicidade Continue a leitura a seguir

O Festival de Cinema de Veneza, a cumprir 76 edições, arranca esta quarta-feira, 28 de agosto, e a atriz britânica Julie Andrews vai ser homenageada com um Leão de Ouro de carreira.

Juntamente com o realizador espanhol Pedro Almodôvar), a eterna ‘Maria’ de Música no Coração será distinguida, no festival de cinema italiano, pelo seu percurso profissional. Dela fazem parte além do referido clássico de 1965, Mary Poppins, de 1964, ou, mais recentemente, os filmes da Disney O Diário de Uma Princesa, em 2001 e 2004, além de dobragens para várias produções de animação e participações em filmes e séries de televisão.

O festival, que termina a 07 de setembro, abre com a estreia do filme La vérité, do realizador japonês Hirokazu Kore-eda, protagonizado por Catherine Deneuve, Juliette Binoche e Ethan Hawke.

Na competição oficial, com o júri a ser presidido pela argentina Lucrecia Martel, estarão ainda filmes como “The perfect candidate”, de Haifaa Al-Mansour, “Wasp Network”, de Olivier Assayas, “The Laundromat”, de Steven Soderbergh, “J’accuse”, de Roman Polanski, “Ad Astra”, de James Gray, “Waiting For The Barbarians”, de Ciro Guerra, “Ema”, de Pablo Larrain, e “Joker”, de Todd Phillips.

Portugueses no festival

Em competição estão também dois filmes portugueses: A Herdade, de Tiago Guedes, e Cães que Ladram aos Pássaros, de Leonor Teles.

O primeiro, protagonizado por Albano Jerónimo e com estreia em Portugala 19 de setembro, é candidato ao Leão de Ouro e conta a história de uma família dona de uma propriedade latifundiária, ao mesmo tempo que traça “o retrato da vida histórica, política, social e financeira de Portugal, dos anos 40, atravessando a revolução do 25 de Abril e até aos dias de hoje”, lê-se na sinopse.

Leonor Teles compete na secção Orizzonti, com a sua nova curta-metragem. O filme “acompanha os dias de verão de Vicente e da sua família, obrigados a sair da sua casa no centro do Porto, por força da especulação imobiliária”, refere a produtora.

Em Veneza, numa secção dedicada a clássicos do cinema, será ainda exibida uma versão restaurada de Francisca (1981), de Manoel de Oliveira. As obras exibidas na secção Venice Classics competem pelos prémios de Melhor Filme Restaurado e Melhor Documentário sobre Cinema.

O festival termina com The Burnt Orange Heresy, do realizador italiano Giuseppe Capotondi, e no qual entra o músico Mick Jagger.

com Lusa