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Relações de uma noite sem arrependimento? Sim, se a iniciativa for delas

Percorra a galeria e acaba de vez com os receios. No sexo, o importante é falar com o parceiro sobre o que mais gosta e o que detesta. Só assim é possível ser mais feliz [Fotografias: Shutterstock]
Não querer ser nem estrela porno, nem a ex: Nem tudo o que existe na pornografia existe para ser escrupulosamente cumprido. Se não gosta, não faça. Explique porquê? Pior ainda se o pedido existe apenas porque a ex-companheira fazia. Nada mais errado. Sexo não é comparação, é realização.
Usar vibrador: Se pretende usar, diga-o e afaste quaisquer ideias relativas a uma eventual competição entre este aparelho e o parceiro.
Medo da compleição física: Esconder partes desagradáveis do corpo não faz bem a ninguém. Não se esconda, não fuja da luz. Sexo sem desejar o corpo é sempre muito mais complicado.
Peça lubrificante: Apesar de a sociedade falar pouco sobre esse assunto, tal não quer dizer que não queira ou que não precise. Peça, sem vergonha.
Não ser capaz de ter sexo por penetração: há mesmo condições físicas e de saúde que a podem mesmo impedir de ter relações sexuais. Falamos de endometriose ou, entre outros, vaginismo, provocando a dor na penetração. Não se isole, até porque há outros caminhos que podem ser trilhados na cama, bem curiosos, divertidos e sensuais.
Ter uma libido em baixo de forma: Os impulsos sexuais variam de pessoa para pessoa e com as circunstâncias de cada um. Não entre em pânico e converse sobre isso
Certifique-se de quer atingir o orgasmo: O sexo não acaba quando os homens têm orgasmo. Exija-os também
Diga o que gosta. E o que não gosta, claro: Não perca tempo com rodeios, nem faça perder tempo. Explique o que quer e o que gosta e dê oportunidade para o parceiro fazer o mesmo. É tão simples!
Estar superlubrificada: Este é um comentário que, por vezes, se escuta no rebuliço dos lençóis. Estar em sintonia absoluta não é, decididamente, um problema.
Não faça 'vaginásio' quando não precisa: Para quê estar a ocupar o corpo, a mente e a pélvis com exercícios de Kegel. Aproveite o momento!
Ser "estranho" na cama: É normal, sobretudo se trata de uma primeira vez com um novo parceiro. Se for estranho, ria e abrace. É a melhor forma de superar o desconforto.
Não aceite, nem coloque rótulos: Não há nada de errado quando se decide mudar as preferências nas pesquisas no Tinder. Mesmo que nunca tenha beijado uma mulher antes, isso não significa que não o faça, se lhe apetece. Explore o seu próprio ritmo!
Veja pornografia: A pornografia não faz mal a ninguém e, a dois, pode ser ainda mais interessante. Porque não?
Não assistir pornografia: Se não lhe apetece, não veja. E recuse imposições
Querer exclusividade: Nem sempre as relações começam de forma fechada. Mas se gosta do parceiro, assuma, diga-lhe, corra esse risco. Converse sobre a eventualidade de as contas no Tinder continuarem abertas, quando já há uma relação!
Querer múltiplos parceiros sexuais: Desejar o contrário do que se disse anteriormente não é uma contradição. Errado é não dizer o que se quer.
Fazer sexo com o período: Tirando problemas de saúde claramente identificados, o único senão deste desejo é ter de pôr uma toalha. De resto, porque não?
Divirta-se!

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Diferentes estudos mostraram, no passado, que as mulheres arrependiam-se mais das relações sexuais casuais do que os homens, mas uma nova investigação revela que as mulheres se arrependem-se menos de ter tido relações sexuais casuais quando a iniciativa parte delas.

O estudo, conduzido pela Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia e da Universidade do Texas (EUA) e citado pela BBC, entrevistou estudantes universitárias das duas instituições, com idades inferiores a 30 anos: 547 norueguesas e 216 americanas.

A investigação concluiu que as jovens entrevistadas, todas heterossexuais, revelavam “duas qualidades distintas” quando eram responsáveis por iniciar a relação, afirma o Professor David Buss, da Universidade do Texas.

“Primeiro, provavelmente terão uma sexualidade mais saudável do ponto de vista psicológico, estando totalmente confortáveis com a sua própria sexualidade. Segundo, as mulheres que toma a iniciativa maximizam a sua escolha sobre a pessoa com quem querem ter sexo”, aponta o professor.

David Buss explica que por essa razão “elas têm menos razões para sentir arrependimentos, uma vez que fizeram a sua própria escolha”.

Os resultados são “outro lembrete importante da importância de as mulheres terem a capacidade de tomar decisões autónomas em relação ao seu comportamento sexual”, salienta Joy P. Wyckoff da Universidade doTexas.

Os resultados sugerem assim uma rejeição do fator género no sentimento acerca das relações casuais, pondo a tónica na pessoa que toma a iniciativa. Mas há uma questão diferenciadora entre mulheres e homens e que afeta mais o sexo feminino que o masculino em matéria de arrependimento: a performance sexual.

De acordo com a investigação, as mulheres sentem menos remorsos se “o parceiro sexual for experiente e elas se tiverem ficado sexualmente satisfeitas.”

As mulheres arrependem-se menos se o sexo tiver sido bom. Para os homens, isso também tem um papel menos importante. As causas de base são biológicas”, afirma Mons Bendixen, professora no Departamento de Psicologia da universidade norueguesa.

A investigação conclui que as maiores razões para o arrependimento sentido, tanto por mulheres e homens em encontros sexuais fortuitos, tinham a ver com sentimentos de “nojo” e “repulsa”, a nível moral, mas também físico.

O estudo aponta ainda que apesar de as estudantes norueguesas terem mais relações casuais que as americanas, as diferenças em relação aos fatores de arrependimento são mínimas.

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