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Três pessoas por hora têm um AVC em Portugal e mulheres têm maior risco

As mulheres têm sintomas bastante específicos que denunciam a possibilidade de um AVC. A perda de consciência é um dos sintomas que lhes é caraterístico. Os desmaios devem ser levados a sério. [Fotografia:Shutterstock]
Dor generalizada e membros [Fotografia:Shutterstock]
Dores no peito [Fotografia:Shutterstock]
Náuseas, ataques de soluços [Fotografia:Shutterstock]
Convulsões [Fotografia:Shutterstock]
Dificuldades respiratórias [Fotografia:Shutterstock]
Dor na cara e membros, palpitações [Fotografia:Shutterstock]
Visão dupla e debilidade generalizada integram o conjunto de sintomas generalizados [Fotografia:Shutterstock]
Dor de cabeça forte e súbita[ Fotografia:Shutterstock]
Confusão [Fotografia:Shutterstock]
Cegueira súbita em de um dos olhos; perda parcial da visão ou da audição [Fotografia:Shutterstock]
Perda ou perturbação da sensibilidade num braço, perna ou lado do corpo [Fotografia:Shutterstock]
Linguagem ininteligível, dificuldades de expressão ou em lembra-se da palavra certa [[Fotografia:Shutterstock]
Boca ao lado [Fotografia:Shutterstock]

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É a principal causa de morte e incapacidade em Portugal e atinge sobretudo o sexo feminino. Falamos dos Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).

Segundo a Sociedade Portuguesa que lida diretamente com esta realidade, tem-se verificado uma diminuição de incidência (novos casos) de AVC, mas a prevalência (total de casos) tem aumentado, sobretudo porque na última década têm aumentado os sobreviventes.

A propósito do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala esta sexta-feira, 31 de março, a SPAVC lembra que dos três portugueses que a cada hora sofrem um AVC, um dos quais não sobrevive e, pelo menos, outro ficará com sequelas incapacitantes.

Há na comunidade médica um reconhecimento crescente da importância do género no prognóstico do AVC, com a mulher a ter maior risco ao longo da vida, sobretudo porque mais mulheres têm doença vascular cerebral devido à sua maior longevidade.


Leia o que está a ser estudado neste campo em Portugal


“A mulher é geralmente mais idosa, funcionalmente mais dependente e tem AVC mais graves”, referiu, em declarações à agência Lusa, Teresa Cardoso, coordenadora do Núcleo de Estudos de Doença Vascular Cerebral da Sociedade de Medicina Interna.

Isto está ligado, sobretudo, ao facto de a mulher ter mais arritmias, sobretudo um tipo específico (fribrilhação auricular), ter também mais hipertensão após a menopausa e ter risco superior de AVC por diabetes.

A médica lembra que a mulher tem também pior prognóstico em termos funcionais relativamente ao homem e tem também menor qualidade de vida após um AVC.

Contudo, há prognósticos semelhantes em ambos os sexos sobretudo quando é usado o tratamento adequado, com o tratamento trombolítico e cuidados em unidades de AVC a garantirem um bom prognóstico, mesmo independentemente dos fatores de risco específico.

Aliás, Teresa Cardoso sublinha que o prognóstico após AVC é inevitavelmente influenciado pela qualidade de tratamento e pelas condições sociais.


Doença do sono e AVC silencioso


Perante sintomas de AVC – como, entre eles, boca ao lado, dificuldade em falar ou perda de força de um lado do corpo (percorra a galeria acima para os conhecer na generalidade, mas também para perceber as especificidades das mulheres) – os especialistas frisam que deve ser contactado o 112 e aconselham as pessoas a nunca se deslocarem para o hospital pelos seus próprios meios, pois a escolha da unidade com cuidados adequados é fundamental.

Imagem de destaque: Shutterstock