Vanessa Redgrave participa no festival de Cascais em setembro

Vanessa Redgrave
Vanessa Redgrave (REUTERS/Andrew Winning)

A atriz Vanessa Redgrave é mais uma das figuras internacionais confirmadas para o Festival Internacional de Cultura (FIC), que arranca dia 1 de setembro, em Cascais.

A artista britânica, de 80 anos, participa numa conversa com o jornalista António Borga e com o público, no dia 17 de setembro, às 19h. O debate terá lugar na Casa das Histórias, depois da exibição do filme ‘Julia’ (1977), de Fred Zinnemann, que foi “escolhido pela própria artista pelo facto de a personagem que interpreta remeter para situações muito atuais”, refere a organização do festival. Este papel valeu a Vanessa Redgrave o Óscar para a Melhor Atriz Secundária.

No final da sessão, a atriz será homenageada pela Academia Portuguesa de Cinema.

Vanessa Redgrave, filha dos atores Michael Redgrave e Rachel Kempson, iniciou-se no teatro aos 18 anos e no cinema fez parte dos elencos de “Blowup – História dum Fotógrafo” (1966), “Morgan” (1966), “Isadora” (1968), “Duas Rainhas” (1971), “As Mulheres de Boston” (1984), e “Regresso a Howards End” (1992), “Missão Impossível” (1996), “Vida Interrompida” (1999) e “Os Três Reis” (2000). Recentemente a atriz, conhecida também pelo seu ativismo político, partilhou com o filho, Carlo Nero, a realização do documentário “Migrações” (“Sea Sorrow”).

Além de Vanessa Redgrave, o cartaz do FIC conta com outras personalidades femininas de peso. A escritora Arundhati Roy, finalista da shortlist do Man Booker Prize, é a convidada da conferência de abertura do evento, dedicada ao tema ‘Felicidade, fronteiras’, no dia 2 de setembro, às 19h. A autora do best-sellerO Deus das Pequenas Coisas’ regressou este ano ao romance, com o livro ‘O Ministério da Felicidade Suprema’ (editado em Portugal pela ASA).

O festival vai também juntar grandes nomes femininos da literatura ocidental em diferentes sessões de debate distribuídas pelo programa. A escritora espanhola Rosa Montero, a argentina Selva Almada e a escritora de policiais inglesa Sophie Hannah integram esses debates, onde participa também a autora portuguesa Lídia Jorge.

O FIC realiza-se sob o mote “Camões: ao desconcerto do mundo” e, a par do ciclo de conversas, na sua programação inclui também 12 concertos, 11 exposições, cinema, artes de rua, gastronomia, um evento que junta artesãos, arquitetos e designers nacionais e internacionais e uma feira do livro.

O evento resulta de uma parceria entre o grupo editorial Leya, a Câmara Municipal de Cascais e da Fundação Dom Luís I e a maioria das atividades é de entrada gratuita.

Consulte a programação aqui.