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8 estratégias para combater a sensação de solidão

Percorra a galeria e conheça oito formas simples de combater a solidão e que a impedem de a mergulhar numa tristeza a solo [Fotografias: Shutterstock e DR]
Obrigue-se a ser sociável: Mudar as rotinas, participar num workshop com uma amiga, ir ao ginásio com uma colega de trabalho, ir até à biblioteca ou ao centro comunitário do bairro podem ajudar a combater a sensação de solidão, recomenda Sari Chait, psicóloga clínica e fundadora do Centro de Saúde e Bem-Estar LCC em Massachussets.
Reserve na agenda tempos para encontros a dois: A solidão acompanhada também existe e pode ter lugar nas amizades, mas também nas relações familiares e amorosas. Combata-a marcando atividades regulares a dois, mesmo que sejam simples.
Descubra atividades desportivas individuais que aprecie: Depois de descobrir o que a motiva, faça disso uma rotina até porque pode encontrar outras pessoas e estabelecer novos encontros, recomenda Sari Chait.
Fale sobre o assunto: Olhar à volta e falar sobre os problemas pode ajudar a entendê-los melhor e levar a que os outros a entendam melhor a si.
Voluntarie-se: É uma das melhores formas de interagir com outros, encontrar outras pessoas com as quais tenha algo em comum, sentindo-se, ao mesmo tempo, bem consigo própria. Olds deixa até exemplos: colaborar numa atividade ambientalista, numa associação que trabalha com carenciados ou outras sugestões à volta da zona onde vive. Basta começar a prestar mais atenção à sua volta.
Use as redes sociais para se ligar a alguém e não apenas para 'estar à janela': Há estudos que associam o tempo em excesso passado nas redes sociais a sensação de depressão e isolamento social. Por isso, junte-se a grupos online, estabeleça conversação com uma amiga com quem não fala há muito são algumas das recomendações deixadas pela psiquiatra do Hospital Central de Boston
Considere a possibilidade de terapia: Pedir ajuda não é o fim do mundo. A terapia pode ser uma grande ajuda na luta contra a sensação de solidão porque não só a ajuda a identificar como quais os melhores processos mentais e comportamentais para a inverter.
Restabeleça uma relação com alguém próximo: um almoço com uma irmã, uma pequena viagem para se encontrar com amigos de infância pode fazer a diferença no combate à sensação de solidão, vinca Jacqueline Olds, psiquiatra no Hospital Central de Boston.

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Alívio para muitos, a chegada do fim de semana é também sinónimo de tempo passado a sós para alguns. Numa era em que as redes sociais estabelecem ligações diretas entre todos, elas parecem ao mesmo acarretar alguma distância física. Sensação que se acentua quando há mais tempo livre.

E esta impressão da solidão começa a estar cada vez mais plasmada nos estudos científicos. Segundo cita a revista Prevention, cerca de metade dos americanos dizem-se sozinhos na maior parte do tempo, dados que chegam de um estudo de 2018, promovido por uma empresa de prestação de serviços de saúde globais e que inquiriu 20 mil pessoas.

A análise diz ainda que os adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos (a apelidada geração Z) e os que têm entre 23 e 27 (os Millenials) estão mais sós e afirmam estar em piores condições de saúde do que os mais velhos.

Numa outra perspetiva, o estudo indica que os estudantes notam mais altos níveis de solidão do que os reformados, notando ainda não haver diferenças estruturais entre homens e mulheres. Ou seja, estão mais ou menos ao mesmo nível

Mais do que significar viver sozinho, não ter parceiro e ascendentes ou descendentes familiares por perto, a solidão aqui retratada passa por “uma sensação ou experiência subjetiva” muitas vezes descrita pela falta de conexão com outros ou pela tristeza devida à falta desse tipo de ligações, segundo explica à revista americana a psicóloga clínica e fundadora do Centro de Saúde e Bem-Estar LCC em Massachussets, Sari Chait. Esta especialista lembra que a sensação pode ser pontual, mas há margem para que venha a ser crónica.

Jacqueline Olds, psiquiatra no Hospital Central de Boston e autora da obra The Lonely American (O Americano Só, em tradução literal), lembra mesmo que tal pode acontecer havendo ou não pessoas à volta.

Solidão como problema de saúde pública

Sendo crónica, esta sensação e este estado permanente de se estar só acarreta consequências para a saúde dos indivíduos, tendo já levado especialistas de diversas áreas a considerar – em múltiplas investigações – esta realidade como um problema de saúde pública.

Para além de um maior risco de morte prematura, a solidão surge associada a um funcionamento distinto do sistema imunitário e de inflamações permanentes. Casos que não excluem, claro, os sintomas depressivos e um declínio cognitivo.

Na galeria acima, encontre oito caminhos possíveis deixados pelas duas especialistas norte-americanas citadas e que podem ajudar a incrementar a sensação de inclusão e uma maior predisposição para a alegria e consequente felicidade.

Imagem de destaque: Shutterstock

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A solidão mata mesmo