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A arquiteta Zaha Hadid morreu

maqueta em render do Estádio Nacional, a ser construídos para os Jogos Olímpicos de Tóquio. O projeto é de Zaha Hadid (REUTERS/Kyodo)
Vista exterio do Pavilhão Chanel Mobile Art, criado por Zaha Hadid para a praça central de Hong Kong. O pavilhão foi levado depois para Hong Kong, Tóquio , Nova Iorque, Londres, Moscow and Paris. (REUTERS/Victor Fraile)
Entrada do Museu de Arte Contemporânea de Roma, o Maxxi inaugurado em 2010. (REUTERS/Max Rossi )
Perspetiva do MAXXI (REUTERS/Max Rossi)
Vista do bairro Wangjing SOHO em Pequim, reestruturado com um projeto de Zaha Hadid e aberto ao público em 2014.São três torres de 200 metros de altura. (REUTERS/Barry Huang)

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Ela foi a primeira mulher a receber o prémio Pritzker, em 2004, e depois dela só mais uma mulher figura na lista de laureados do prémio mais importante da arquitetura mundial e mesmo assim a par. Zaha Hadid foi também a única a receber a solo a Medalha de Ouro da arquitetura britância. Não foi uma mulher convencional, nunca se deixou limitar e muito menos foi uma arquiteta convencional. Marcou a paisagem do mundo, literamente, com os seus edifícios de pontas aguçadas e ângulos impossíveis em que juntou o reto e o curvo. Experimentou técnicas e materiais inovadores na arquitetura de interiores.

Zaha Hadid morreu hoje, de acordo com o jornal El País, em Miami, aos 65 anos. Depois de uma vida cheia de viagens, projetos concretizados e prémios emblemáticos. Nascida no Iraque, tornou-se cidadã britânica e vivia atualmente nos EUA. O britânico The Guardian avança que a arquiteta morreu devido a um ataque cardíaco num hospital onde estava internada para receber tratamento a uma bronquite.

A arquiteta já não vai ver erigido o Estádio Olímpico de Tóquio, para os Jogos de 2020, cuja maquete foi apresentada em julho do ano passado. De pé, e mudando para sempre a paisagem cidades estão edifícios com o MAXIII de Roma, o Pavilhão Ponte da Exposição Internacional de Zaragoza 2008 ou o Estádio Olímpico Aquático de Roma.