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Amnistia Internacional: uma Maratona de Cartas pelas mulheres que resistem em todo o mundo

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Já está em marcha uma das campanhas mais emblemáticas da Amnistia Internacional, a Maratona de Cartas, que nesta edição 2018 celebra os rostos e trajetos de combate de figuras femininas que ousam desafiar e questionar as práticas, leis e mandamentos de um mundo cada vez mais extremado.

Desde 1 de novembro e até 31 de janeiro de 2019, a organização do direitos humanos centra as atenções em nomes como a iraniana Atena Daemi, a venezuelana Geraldine Chácon ou a brasileira Marielle Franco, assassinada a tiro em março de 2018. Ativistas que a Amnistia destaca por considerar que “as mulheres estão a liderar a resistência no mundo inteiro”. “Estão nas linhas da frente, confrontando a discriminação e a opressão. A posição que ocupam na liderança das suas comunidades contrasta acentuadamente com os enormes desafios que têm de superar para aí chegarem. Muitas vivem em sociedades onde é esperado das mulheres que suportem abusos e injustiças e se calem. Pois, não estas mulheres”, descreve a organização, numa iniciativa a que o Delas.pt se associa até ao dia 6 de dezembro – a cada terça-feira, vão poder conhecer o perfil de cada um destes cinco rostos.

Foto Amnistia Internacional

E porque fazer a diferença está também nas mãos de quem nos lê, pode associar-se a esta Maratona. Cada um dos casos tratados na Maratona de Cartas tem uma petição dirigida às autoridades competentes, e já está ativada uma petição conjunta de campanha para os cinco casos no site da Amnistia Internacional Portugal. A assinatura das petições pode ser feita online e offline. Se preferir, pode escrever a sua própria carta de solidariedade para estas defensoras de direitos humanos e respetivas famílias.

E se em 2017, só em Portugal, foi possível contabilizar 308 750 petições, cartas e outras ações registadas para cinco casos, tendo sido o país com maior participação per capita de entre 208 países e territórios com participação na campanha, para 2018 a fasquia eleva-se. O objetivo é chegar às 360 000 petições e cartas assinadas só em Portugal.

Terça-feira, 6 de novembro, acompanhe a história de Atena Daemi, ativista iraniana contra a pena de morte, prisioneira de consciência, a cumprir uma pena de sete anos de prisão por participar em protestos contra a pena capital e publicar nas redes sociais opinião de oposição à pena de morte.

Veja o mural que Vhils fez em homenagem a Marielle, a vereadora assassinada