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‘Burnout’ entra na lista de doenças da OMS

Percorra a galeria de imagens para ficar a conhecer algumas técnicas e exercícios de gestão de stress para mulheres que Conceição M. Espada tem no livro 'Encontre o seu Equilíbrio'.
Respiração consciente: comece a treinar a respiração abdominal, fazendo sete vezes ao dia sequências de dez. Comece o seu dia com consciência da sua respiração abdominal, ao adormecer faça o mesmo.
Relaxamento progressivo: uma vez por dia, faça um exercício de relaxamento progressivo ao longo do corpo (comece nos pés e termine na cabeça), em que cada número corresponde a uma parte do corpo.
Meditação: faça diariamente um exercício de meditação de observação dos seus pensamentos, sem se identificar com eles. Sente-se de costas direitas, feche os olhos e imagine-se num quarto vazio, com duas portas à sua frente. Uma do lado direito e outra do lado esquerdo. Concentre-se na sua respiração e comece a observar os seus pensamentos a entrarem, um a um, pela porta do lado direito e a saírem pela porta do lado esquerdo.
Exercícios de chi kung: se lhe for possível, e a gravidez não apresentar qualquer tipo de problemas (consulte o seu médico), aconselho que comece a fazer chi kung durante a gravidez, sobretudo exercícios para a zona pélvica.
Pinte e relaxe: pode também pintar mandalas ou, se tiver alguma aptidão criativa, pode desenhar ou pintar. Se possível, faça-o em ambiente tranquilo e com alguma música calma e relaxante.
Bola de energia: imagine e sinta uma bola de energia entre as suas mãos. Faça movimentos giratórios com as articulações das mãos, pulos e braços, para sentir e delinear os contornos da sua bola de energia entre as mãos.
Puxar energia: com as palmas das mãos viradas para a terra, inspire, levante os braços e estire as pernas. De seguida expire e baixe os braços e relaxe as pernas. Imagine e sinta que com as palmas das mãos traz energia da terra para cima ao longo do corpo.
Soltar o corpo: com os joelhos flexionados, gire o corpo através da rotação das ancas, e rode braços, ombros, pescoço e cabeça, tudo no mesmo sentido. Fazer suavemente, ou mais rápido se estiver cansada e necessitar de estimular energia.
Abanar os ombros: depois de fazer os exercícios anteriores, sinta que a energia flui através do seu corpo, dando-lhe uma maior flexibilidade e soltando alguns bloqueios existentes na zona dos ombros e costas.
Aqueça as palmas das mãos: uma na outra, sentindo a sua própria forma de sentir a energia (pode ser, calor, frio, dormência, peso); faça círculos à volta da cara como se estivesse a lavá-la.

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O debate tem décadas, mas está a caminho do fim. A Organização Mundial de Saúde (OMS), reunida desde dia 20 de maio, em Genebra, Suiça, decidiu, em Assembleia Geral, considerar o stress profissional, conhecido por burnout, como uma doença.

Esta condição mental e os seus efeitos integrarão a Classificação Internacional de Doenças da OMS, respeitando conclusões médicas e científicas que, nos últimos anos, têm chegado um pouco de todo o mundo.

Na galeria acima, veja algumas estratégias para ajudar a controlar o stress. Elas não dispensam, contudo e quando recorrentes, da consulta a um especialista.

O burnout merece assim a inclusão na parte respeitante aos problemas associados ao emprego e desemprego e, com isso, deverá agora poder servir de base para futuras discussões e intercâmbios de conhecimento entre os profissionais da saúde. “É a primeira vez que o esgotamento profissional entra na classificação”, revelou, à imprensa, o porta-voz da organização mundial Tarik Jasarevic.

De acordo com a comunicação social, citando documentos daquele encontro, esta condição foi descrita como “síndrome resultante de um stress crónico no trabalho e com o qual não se lida de forma bem sucedida” , com três sintomas predominantes: “sensação de falta de energia e exaustão, negativismo e cinismo relativos ao trabalho e eficácia profissional reduzida”.

Sintomas: “sensação de falta de energia e exaustão, negativismo e cinismo relativos ao trabalho e eficácia profissional reduzida”

Os especialistas ressalvam que “o burnout se refere especificamente a fenómenos que ocorrem em contexto ocupacional e não devem ser aplicados para descrever experiências em outras áreas da vida”, escreve a classificação, citada pela imprensa.

Para lá do esgotamento agora formalmente mencionado, destaque para a inclusão da dependência de jogos eletrónicos e de novas designações relativas à saúde sexual.

Imagem de destaque: Shutterstock

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