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Campanha mostra quanto tempo duram realmente os alimentos e como evitar desperdícios

Arroz: praticamente todos os tipos de arroz se mantêm comestíveis durante vários anos, desde que a embalagem permaneça bem fechada. O único tipo de arroz em que esta regra não se aplica é o arroz integral devido aos óleos que contém
Mostarda: se a embalagem se mantiver fechada pode durar até três anos para lá do prazo de validade. É uma grande ajuda para acelerar o metabolismo. Se comer uma colher de chá de mostarda, que contém cerca de cinco calorias, a velocidade do seu metabolismo aumenta em cerca de 25% durante várias horas, de acordo com um estudo do Instituto Politécnico de Oxford
Feijões secos: são um alimento essencial em qualquer despensa. Enquanto a versão enlatada está carregada de sódio e outros aditivos, os feijões secos não têm nada disso. Apenas toda a fibra e nutrientes saudáveis que tão bem lhe fazem. Segundo United States Dry Bean Council, que representa os interesses dos comerciantes da indústria de feijão seco dos EUA, o feijão pode manter-se comestível até um ano depois do seu prazo de validade terminar. Certifique-se apenas de que o armazena num local fresco e seco
Atum enlatado: de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), os baixos níveis de ácido de enlatados como os legumes, a carne e o peixe mantêm-nos frescos durante cinco anos. Não possibilita o desenvolvimento de bactérias que estragam a comida. Mas atenção: se quer que os enlatados durem tanto tempo tem de os manter fechados
Vinagre: é muito ácido e, por isso, garante a sua auto-preservação por tempo indeterminado, segundo o Instituto do Vinagre norte-americano
Bebidas destiladas: se tem uma garrafa de tequila guardada em casa há três anos pode bebê-la à vontade porque o álcool não se estraga. Só precisa de estar armazenado num local fresco e seco
Sal: seja sal de mesa ou marinho pode usá-lo com toda a confiança nos seus pratos, independentemente da quantidade de tempo que está armazenado na sua prateleira. Quando armazenado num local fresco e seco, o sal permanece perfeito. A única exceção à regra é o sal iodado, que apenas dura cerca de cinco anos
Azeitonas: fechadas, podem ser consumidas até três anos depois de o prazo de validade ter terminado. Vão continuar perfeitas para serem usadas para decorar cocktails e servir de aperitivo para saladas
Amido de milho (ou a famosa farinha Maizena): quando é armazenado num local fresco e seco mantém-se seguro para comer indefinidamente
Mel: apesar de ser doce, os especialistas em nutrição adoram mel pelas suas propriedades antivirais e antibacterianas. A sua durabilidade é praticamente infinita. Pode ficar granulado, duro ou mudar de cor, mas as suas características antibióticas protegem o sabor
Extrato de baunilha: tem uma validade indefinida
Sementes de chia: não só contêm todos os aminoácidos essenciais como são também uma fonte potente de fibra e diminuem o risco de doenças cardíacas. Quando são armazenadas em recipientes fechados no frigorífico permanecem saborosas e seguras para comer até um ano após o final do prazo de validade
Café instantâneo: quando se mantém fechado dura até dois anos após o prazo de validade
Açúcar: também pode durar vários anos. Para evitar que fique duro ou atraia insetos só tem de armazená-lo num recipiente fechado

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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) juntamente com o apoio institucional da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar e da Câmara Municipal de Lisboa, lançaram esta segunda-feira uma campanha o sobre as datas de validade dos produtos alimentares.

“Saber a diferença, faz a diferença”. Este é o mote da campanha de informação cujo objetivo é ajudar o consumidor a interpretar e distinguir as diferentes indicações de validade/durabilidade, ajudando-o assim a rentabilizar o consumo dos produtos alimentares e, acima de tudo, a evitar o desperdício alimentar.

A campanha estará presente em mais de 1200 lojas e plataformas online, bem como nas redes sociais de um conjunto de empresas associadas da APED, nomeadamente Aldi, Continente, DIA-Minipreço, El Corte Inglés, Intermarché, Ikea, Jumbo e Pão de Açúcar, Lidl, Novo Horizonte e Pingo Doce.

Desperdício alimentar: o que é e como evitar

Vários estudos europeus indicam que o consumidor doméstico é responsável por cerca de 42% do desperdício alimentar global. Um dos grandes fatores é que os consumidores não entendem exatamente o significado das datas de validade dos rótulos dos produtos.

Segundo alguns inquéritos realizados no contexto da União Europeia, apenas 47% dos cidadãos compreende o significado de “consumir de preferência antes de” e só 40% compreende o significado de “consumir até”.

“A mais-valia desta campanha é que dá resposta à necessidade premente de informar e esclarecer o consumidor sobre questões muito práticas relacionadas com o seu dia-a-dia de consumo. Acreditamos na eficácia deste modelo de iniciativas que traz múltiplas vantagens para o consumidor, uma vez que permitem escolhas mais refletidas, decisões mais ponderadas, melhor economia familiar, melhor ambiente e menos desperdício”, sublinha, em comunicado, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED.

No site oficial da APED pode encontrar informação detalhada sobre as diferenças entre “data-limite de consumo” ou “datas de durabilidade mínima”, um conjunto de dicas, recomendações e sugestões de conservação e consumo, entre outros.

Percorra a galeria de imagens e veja alguns produtos que duram bem mais tempo do que o escrito no prazo de validade.

Este é o prazo de validade dos alimentos congelados