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Carli Lloyd venceu a Bola de Ouro feminina

Carli Lloyd (à dir.), jogadora dos Houston Dash e capitã da seleção norte-americana de futebol que se sagrou campeão do mundo em 2015, foi eleita melhor jogadora do mundo pela FIFA. A norte-americana Jill Ellis (à esq.) é a vencedora do prémio de Melhor Treinador de Futebol Feminino de 2015 (REUTERS/Ruben Sprich)
Carli Lloyd, jogadora dos Houston Dash, foi eleita melhor jogadora do mundo pela FIFA (REUTERS/Arnd Wiegmann)
Carli Lloyd, jogadora dos Houston Dash, ao receber o prémio de melhor jogadora do mundo pela FIFA (REUTERS/Ruben Sprich)
A japonesa Aya Miyama (Okayama Yunogo Belle/Japão) estava nomeada para o prémio de melhor jogadora de futebol do mundo (REUTERS/Arnd Wiegmann)
O apresentador James Nesbitt brinca com os nomeados da FIFA à Bola de Ouro 2015 (REUTERS/Arnd Wiegmann)
O ator James Nesbitt tira uma selfie com Carli Lloyd, Cristiano Ronaldo, Celia Sasic e Neymar (REUTERS/Ruben Sprich)
A norte-americana Jill Ellis a receber o prémio de Melhor Treinador de Futebol Feminino de 2015 (REUTERS/Arnd Wiegmann)
A cantora britânica Leona Lewis durante a atuação na gala da Bola de Ouro em Zurich, Suíça (REUTERS/Arnd Wiegmann)
A cantora britânica Leona Lewis durante a atuação na gala da Bola de Ouro em Zurich, Suíça (REUTERS/Ruben Sprich)
Lionel Messi com Carli Lloyd depois de receberem os prémios de melhores jogadores do Mundo, no feminino e no masculino, respetivamente (REUTERS/Arnd Wiegmann)

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A norte-americana Carli Lloyd venceu a Bola de Ouro feminina. A jogadora dos Houston Dash e capitã da seleção de futebol feminino dos Estados Unidos, que se sagrou campeã mundial no ano passado, foi eleita pela FIFA a melhor jogadora de futebol do mundo em 2015, batendo a japonesa Aya Miyama e a alemã Celia Sasic.

Carli Lloyd, de 33 anos, tinha sido apontada como melhor atleta do último Mundial, disputado no Canadá, competição onde marcou três decisivos, tendo os EUA batido o Japão por 5-2.

“É uma grande honra a realização deste sonho. Agradeço a todos os que votaram em mim e àqueles que me acompanham, Jill [Ellis, treinadora da seleção norte-americana] e todos os técnicos. Eu não seria a mesma sem as minhas companheiras. É preciso 23 jogadoras para participar num Mundial”, agradeceu Carli em Zurique, na segunda-feira, dia 12, na gala da Bola de Ouro da FIFA.

Prestes a desistir do futebol
Em 2003, o pai, Steve Lloyds, pediu-lhe para se encontrar com James Galanis, um ex-jogador profissional de Melbourne que se tinha mudado para Nova Jersey em 1997. Aconteceu pouco depois de Carli ter sido excluída da seleção de Sub-21 dos Estados Unidos. Fora de forma, a jogadora estava prestes a desistir de vez do futebol. Mas com Galanis reacendeu a paixão por este desporto que em terras norte-americanas nem sequer é o mais popular.

Carli recorda este dia: “Quando o meu pai veio ter comigo, disse: ‘Olha, eu sei que estás chateada; queres pendurar as chuteiras. Mas eu acho que este tipo é boa pessoa. Basta fazeres uma avaliação com ele, e se ainda quiseres desistir, então podes fazê-lo. Basta dares-lhe uma oportunidade” – contou à ‘Sports Illustrated‘.

Galanis deu-lhe o exemplo de Michael Jordan, Muhammad Ali e Bruce Lee; todos eles partilhavam uma característica comum: treinavam quando ninguém os estava a ver. E foi o que fez Carli.

“Esquece os amigos, esquece a família, esquece os namorados. Se esta não é a tua prioridade, saímos já do campo”, disse-lhe Galanis, segundo ela recorda.

Carli Lloyd é uma mulher bonita que faz questão de ser discreta. Evita ser o centro das atenções. “Eu não me preocupo com arranjar o cabelo ou maquilhar-me. Eu deixei o meu futebol falar por mim. E acho muito bem que tenha baixado a minha cabeça durante todos estes anos e tenha continuado a trabalhar dia após dia. E agora? Chegar a este ponto [da carreira], por toda a dedicação, não por conhecer alguém ou por posar para as revistas? Tudo se deve ao que fiz em campo”, disse à Sports Illustrated.

A melhor treinadora
Já Jill Ellis, sem surpresa, venceu esta segunda-feira o prémio para melhor treinadora de 2015. A selecionadora da equipa feminina dos Estados Unidos da América, de 43 anos, segundo o Twitter oficial da FIFA, contou com 42.98% dos votos, ficando à frente de Norio Sasaki (17.79%) e Mark Sampson (10.68%).