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Verdade ou mentira? Dez mitos sobre o acne

Percorra a galeria de imagens para acabar com dez mitos sobre o acne. [Imagem: Shutterstock]
Mito: Colocar creme hidratante entope os poros. Aplicar creme hidratante é importante, mesmo se tivermos pele oleosa. Oleosidade e humidade são coisas diferentes e mesmo uma pele oleosa pode ressecar por desidratação. Por isso, não devemos ter medo do hidratante, apenas temos de procurar fórmulas não comedogénicas, isto é, que não bloqueiem os poros. [Imagem: Shutterstock]
Mito: Quem sofre de acne não se pode maquilhar. Não há qualquer contra-indicação em taparmos aquela borbulha que surgiu no meio da testa ou na ponta do nariz, desde que utilizemos produtos dentro da validade e indicados para o nosso tipo de pele. [Imagem: Shutterstock]
Mito: Todos os produtos funcionam em todos os tipos de pele. Todas as peles são diferentes, por isso apresentam necessidades diferentes. Certas fórmulas são muito densas e acabam por não penetrar na superfície da pele, deixando-a mais gordurosa. Para epidermes com acne, o ideal são óleos mais leves, como os provenientes de lavanda e de coco que contêm propriedades antibaterianas. [Imagem: Shutterstock]
Mito: Limpar o rosto removendo os pontos negros é prejudicial para a pele Muito pelo contrário, se a limpeza for bem realizada e feita por profissionais a pessoa pode conseguir livrar-se mais rápido da acne. Segundo a dermatologista Pucci Romano, “eliminar os pontos negros significa tirar alimento às bactérias más”. [Imagem: Shutterstock]
Mito: Espremer as borbulhas livra a pele de cicatrizes. Quando o acne ataca em força a nossa pele, o mais certo é acabar mesmo por deixar consequências, mas espremer não é a melhor solução, pois pode aumentar a inflamação em torno do tecido epidérmico e deixar manchas ou marcas ainda maiores. Imagem: Shutterstock]
Mito: A atividade sexual cura a acne. De acordo com a dermatologista Pucci Romano, esta não é a cura para o acne. Uma atividade sexual ativa apenas melhora a qualidade da pele por ajudar a aliviar o stresse e a relaxar. [Imagem: Shutterstock]
Mito: Comer alimentos gordurosos aumenta oleosidade da pele. Ao contrário do que possamos pensar, comer mais batatas fritas não vai acelerar a produção de óleo na nossa epiderme, a não ser que tenhamos uma predisposição para ter acne. Aí pode valer a pena evitar alimentos com alto índice glicémico (muito presente em batatas, cereais e pão branco). De acordo com a Teen Vogue, o dermatologista Joshua Zeichner, afirma que esses alimentos podem aumentar sim a inflamação do corpo, o que pode causar surtos de borbulhas. [Imagem: Shutterstock]
Mito: Utilizar protetor solar ajuda a obstruir os poros. Mais uma vez o importante é utilizar um produto não comedogénico, pois não entopem os poros. A utilização de protetor solar é essencial a todas as peles e mais ainda para quem recorre a medicamentos contra o acne (especialmente antibióticos orais), pois são peles que se encontram ainda mais sensíveis aos raios UV. Além disso, marcas escuras que surgem na pele após a cicatrização podem demorar mais tempo a desaparecer se não forem protegidas. [Imagem: Shutterstock]
Mito: Utilizar pasta de dentes ajuda a combater o acne. A pasta de dentes não inclui nenhum elemento que ajude na luta contra ao acne e a longo prazo pode até acabar por prejudicar a doença por impedir a eliminação da secreção sebácea. [Imagem: Shutterstock]
Mito: O suor causa acne corporal. A maior parte das pessoas desenvolve acne, no corpo ou no rosto, devido aos genes. "Algumas pessoas podem estar com roupas de trabalho transpiradas o dia inteiro e não ficar nem com uma única borbulha", afirmou Zeichner à Teen Vogue. [Imagem: Shutterstock]

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Até a pele mais lisinha já acordou um dia com uma borbulha ou um ponto negro a dar o ar da sua desgraça. Tudo normal a partir da puberdade mas, quando o aparecimento destas erupções cutâneas se torna frequente devemos olhar para elas com olhos de ver. Consultar um dermatologista e fazer um diagnóstico para despistar o acne é fundamental, assim como acabar com os mitos que envolvem esta doença de pele.

Por vezes, o desconhecimento e os falsos remédios que passaram de geração em geração podem até acabar por complicar ainda mais o problema do acne.

Na altura em que “a pele começa a ficar mais espessa, perde aquela consistência fresca típica da criança, os poros dilatam nas zonas onde as glândulas estão mais representadas (testa, asas nasais, queixo, couro cabeludo, …)”, surgem “os «pontos negros» que frequentemente se transformam em borbulhas com pus, dando à pele um aspeto inflamado e reativo”, explica a dermatologista Pucci Romano no livro ‘À Flor da Pele’ para ilustrar o que acontece na puberdade.

No entanto, não quer dizer que esta doença de pele desapareça quando entramos na fase adulta ou que não surja mesmo já nessa altura. “A puberdade é um momento de alto risco, mas podemos adoecer de acne em qualquer momento da nossa vida; o acne não nos deixa imunes como a varicela, por exemplo, em que depois de contrairmos a doença temos a proteção dos anticorpos. O acne é considerado uma mudança de caráter multifatorial. Os fatores mais implicados são: o stresse, as perturbações hormonais (da tiroide, por exemplo), o uso de medicamentos, o fumo, a escolha errada dos cosméticos, a exposição solar desregrada e, sobretudo, o abuso de lâmpadas de bronzear”, explica ainda a especialista.

E também a genética tem muito a ver com a nossa pele, podendo o acne ser uma herança dos nossos familiares: “Quem tem pais que sofreram de acne deve estar alerta, tomar as devidas precauções e ir ao dermatologista antes dos primeiros sinais, de maneira a precaver o aparecimento da patologia”, no fundo “nasce-se com a predisposição genética para se ter pele «oleosa» ou «seca»”, alerta Pucci Romano.

Estes e outros segredos são desvendados na galeria de imagens disponível acima, percorra-a a entre connosco nesta caça ao mito sobre o acne.

E já agora, sabe se se diz o acne ou a acne? O português europeu aceita as duas variações da palavra, não se preocupe!

 


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Florbela Lourenço