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“Estive muito perto de um colapso completo”, diz Harry sobre morte de Diana

Príncepe Carlos e Princesa Diana no por do sol do Uluru (Austrália) / Fotografia: Reuters
Princesa Diana com o Príncipe Harry ao colo em 1988. REUTERS/Hugh Peralta
Princesa Diana com a mãe, Harry e William e uma sobrinha numa praia privada em Necker Island. 11 de abril de 1990. REUTERS/Rob Taggart
Os Princípes de Gales no trajeto do Buckingham Palace para Westminster Abbey no dia 23 de julho de 1986 o casamento do Duque de York com Sarah Ferguson. REUTERS/Uli Michel
Princesa Diana antes de consuzir um tanque de guerra em Wavell Barracks em Berlim.19 de otubro de 1985. REUTERS/Ulli Michel
Um dos momentos mais aguardados no dia do casamentos do século - o beijo - 29 de julho de 1981 / Fotografia: Reuters
Fotografia: Reuters
Príncipe Carlos e Princesa Diana jantaram no Palácio da Ajuda (Lisboa) em 1986 / Fotografia: Reuters
Princesa Diana com Elton John numa homenagem ao designer italiano Gianni Versace em Milão. Reuters
O momento em que o mundo viu pela primeira vez o vestido de noiva da Princesa Diana / Fotografia: Reuters
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Após a cerimónia de casamento, Príncipe Carlos e Princesa Diana cumprimentam a multidão na varanda do Palácio de Buckingham (Londres - Inglaterra) / Fotografia: Reuters
Princesa Diana com Sonia Gandhi em Nova Deli, 11 de Fevereiro de 1992. REUTERS/Sunil Malbotra
Princesa Diana nas Caraíbas no dia 4 de Janeiro de 1993. REUTERS/Mark Cardwell
A Princesa de Gales com Nelson Mandela na Cidade do Cabo. Reuters
Princesa Diana com o filho William em 1992. REUTERS/Dylan Martinez/Files
12 de junho de 1997. REUTERS/Ian Waldie
Princesa Diana nas Caraíbas. Reuters

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O príncipe Harry esteve 16 anos sem falar da mãe e já pediu desculpa por isso. Depois de ter abordado, no ano passado, o impacto que a morte, faz este ano duas décadas, de Diana de Gales teve na sua vida, o quinto na linha de sucessão ao trono britânico voltou a frisar que ter reprimido todas as suas emoções “teve um efeito bastante sério” na sua vida, não apenas a nível pessoal, mas também profissional.

Em entrevista ao jornal ‘The Telegraph’, Harry, hoje com 32 anos, reforçou que a única maneira que encontrou para lidar com a perda foi “enfiar a cabeça na areia” e recusar-se a pensar na princesa. Em 2016, o príncipe já tinha dito que “a principal mensagem é que todos podem sofrer de problemas de saúde mental, seja um membro ou não da família real, seja um soldado ou uma estrela de desporto”.

“Provavelmente, estive muito perto de um colapso completo em numerosas ocasiões, quando todos os tipos de sofrimento, mentiras, equívocos e tudo estão a vir em direção a ti por todos os lados”, sublinhou agora.

Foi por insistência de William que recorreu à ajuda de um psiquiatra. “O meu irmão foi um grande apoio para mim. Ele dizia-me que isto não estava certo, que não era normal, que eu precisava de conversar com alguém sobre as coisas”.

Quando Diana de Gales morreu, vítima de um acidente de viação em Paris, França, William tinha 15 anos. No verão de 2016, durante uma visita a um centro médico que presta serviço especializado na assistência ao domicílio para adultos e crianças, o marido de Kate Middleton falou com Ben, um rapaz autista de 14 anos também órfão de mãe. “Sei exatamente o que sentes. Eu ainda sinto saudades da minha mãe todos os dias. É normal sentires-te triste e também é normal que não a esqueças. Mas o tempo é um grande aliado”, disse o filho mais velho da chamada Princesa do Povo e de Carlos de Inglaterra.

E terminou, afirmando que a cumplicidade entre irmãos pode ajudar na superação. “Como vocês são quatro rapazes, deveriam falar muito entre vocês. Nós, homens, não temos muito jeito para isso, mas é uma das coisas que devemos trabalhar. Falar ajuda muito”.