Este domingo celebra-se o segundo aniversário da proclamação do rei Felipe VI de Espanha, na sequência da abdicação do agora rei emérito Juan Carlos. Nesse mesmo dia, Letizia Ortiz tornava-se rainha de Espanha.
No passado mês de maio, os atuais reis de Espanha celebraram 12 anos de casamento. Desta união nasceram as princesas Leonor, 10 anos, e Sofia, oito, que desde cedo começaram a participar nas atividades e eventos oficiais da casa real espanhola.
A imagem de Letizia Oritz é acompanhada de forma minuciosa pela imprensa espanhola, desde a roupa que escolhe para usar num evento, passando ainda pelo penteado ou até mesmo pelos acessórios. A magreza da atual rainha de Espanha tem sido também alvo de vários comentários, que desembocam invariavelmente nos rumores de distúrbios alimentares.
Adorada por uns, contestada por outros, são poucos aqueles que ficam indiferentes à antiga jornalista da TVE. O facto de não ter nascido no seio da nobreza e de já ter sido casada antes de conhecer o rei Felipe VI aproximou Letizia com os espanhóis.
Mas o enamoramento não durou muito. A situação agravou-se com uma biografia não autorizada que revelava um passado não muito adequado para uma rainha. Consumo de drogas e um aborto foram algumas das acusações feitas pelo autor do livro ‘Una Republicana en la Corte del Rey Juan Carlos’, publicado em 2010.
Nestes dois anos de reinado, Felipe VI e Letizia têm tido como principal missão a tarefa de reconciliar o povo espanhol com a monarquia, instituição manchada por escândalos, infidelidades e corrupção. Se vão ser bem-sucedidos ou não, só o tempo dirá.