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Cuidados de higiene íntima e sexual a ter nos festivais de verão

Cuidados de higiene íntima e sexual a ter nos festivais de verão

Carla Bernardino

01/08/2017

Percorra a galeria e fique a conhecer as 13 recomendações a cumprir em matéria de higiene íntima num festival de verão [Fotografia: Shutterstock]

Lenços de papel dão sempre jeito, sobretudo porque nunca há papel higiénico nas casas de banho. A ginecologista Maria do Céu Santo afirma que "nada de contagia nas casas de banho, só as mulheres a si próprias, devendo limpar-se muito bem e de frente para trás". A limpeza é essencial para evitar a já referida contaminação [Fotografia: Shutterstock]

"Após a relação sexual, o ideal é a mulher lavar-se. Mas caso não existam as condições, as toalhitas podem ser a solução", diz Maria do Céu Santo [Fotografia: Shutterstock]

Estar num festival com menstruação parece quase a sorte grande e a terminação. No entanto, não é preciso cair em tristezas. A ginecologista Maria do Céu Santo refere a importância de mudar os tampões com mais frequência do que o normal - "no máximo de três em três horas". No entanto, a especialista lembra que o ideal é usar pensos higiénicos, "devido ao calor e por se passar muito tempo sentada". [Fotografia: Shutterstock]

Os alertas de Hepatite A no início do ano parecem agora estar calmos, ainda assim Paulo Pelixo, coordenador da delegação Regional do Alentejo da Associação para o Planeamento da Família pede para as pessoas se vacinarem nos centros de saúde da sua área de residência. "Creio que no MEO não vai haver vacina, mas no Arraial Pride sei que houve", diz ao Delas.pt [Fotografia: Shutterstock]

Cuidado com o consumo de substâncias que alteram a percepção: álcool ou drogas. Tudo isso favorece a existência de comportamentos de risco. Paulo Pelixo recomenda mesmo que "se escolha um elemento do grupo que fique mais sóbrio e que possa ajudar outros caso o consumo se descontrole". [Fotografia: Shutterstock]

A Associação Portuguesa da Família vai estar presente no centro da Zambujeira do Mar para rastreios às doenças sexualmente transmissíveis, em particular o HIV, Sífilis e Hepatite. Também há margem para aconselhamento psicológico [Fotografia: Shutterstock]

Pensos diários? Sim, mas só se forem de algodão, recomenda Maria do Céu Santo. A ginecologista apela antes ao uso de cuecas de algodão, "sem qualquer renda em contacto com a vulva para evitar infeções". É que o calor não ajuda [Fotografia: Shutterstock]

Beber pouca água provoca urina mais concentrada e mais infeções. Por isso, é preciso contrariar este mau hábito, recomenda Maria do Céu Santo [Fotografia: Shutterstock]

Depilação integral? Ok, então cuidados redobrados. "O pêlo púbico tinha por função criar uma almofadinha, uma espécie de câmara de ar, protegendo o trato urinário de infeções. Hoje em dia, a depilação integral acarreta mais preocupação com a limpeza sempre que vai ao WC.Também deve de usar roupa mais larga", recomenda a ginecologista [Fotografia: Shutterstock]

A recomendação já não é nova, mas é importante ser recordada: não perca a bebida de vista. Nunca se sabe quem pode colocar substâncias que alterem a consciência.[Fotografia: Shutterstock]

Evite usar roupa muito justa. O facto de não deixar respirar pode, com o calor, promover as infeções. [Fotografia: Shutterstock]

Roupas largas são as aliadas perfeitas das mulheres em eventos desta natureza e a garantia de saúde vaginal. [Fotografia: Shutterstock]

E, por fim, esta até dispensava apresentações. Mas é demasiado importante. Levar preservativo é obrigatório, tal como o usar em qualquer prática sexual. Se não tem consigo, a Associação do Planeamento da Família vai estar a distribuí-los, esta semana, no centro da Zambujeira do Mar [Fotografia: Shutterstock]

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Todas já tivemos dúvidas: levar pensos ou tampões? As cuecas de algodão ou as sensuais? Vestidos ou calças? E a mala… é pequena: posso não levar os lenços de papel, as toalhitas ou os preservativos? A resposta a esta última pergunta é: Não! Não! Não!

O público que frequenta os festivais é predominantemente feminino, segundo a Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), e por isso é tempo de falar da questão da higiene íntima, das infeções urinárias e que cuidados ter após o sexo.

Na galeria acima pode ficar a conhecer as 13 recomendações deixadas por Maria do Céu Santo, ginecologista e obstetra e coordenadora de Medicina Sexual da Sociedade Portuguesa de Sexologia (SPS), Fernanda Santos, diretora da Autoridade de Saúde Pública do Litoral Alentejano, Paulo Pelixo, psicólogo ligado ao Planeamento Familiar e até a entidade que reúne todos os festivais, a Aporfest.

Recorde as regras de higiene nos festivais de verão

Um festival que junta milhares de jovens durante vários dias não pode senão ser um lugar de festa e sexo. A ginecologista Maria do Céu Santo lembra uma máxima: “Faça tudo o que lhe dá prazer e que não estrague o amanhã. O que é preciso é ter bom senso, conhecer os limites, saber que há doenças sexualmente transmissíveis e ter os cuidados básicos e evitar tudo o que altere demais a consciência, ou seja, cuidado com o álcool e com as drogas“. Isto porque “não precisamos de complicar de maneira nenhuma, afinal falamos de um momento de boa disposição e divertimento”, diz a coordenadora de Medicina Sexual da Sociedade Portuguesa de Sexologia.

Imagem de destaque: Shutterstock

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