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Peso das mochilas e má postura são os principais culpados pelas dores de costas das crianças

Percorra a fotogaleria para saber como proteger as crianças das dores de costas neste regresso às aulas.
Peso adequado das mochilas Segundo a campanha, o peso das mochilas escolares não deve ultrapassar 10% do peso corporal da criança e deve estar adaptada nos ombros e na zona da lombar.
Postura correta na sala de aula Tanto na escola, como em casa, as crianças e os jovens devem manter as costas bem apoiadas contra o encosto da cadeira, com os pés a tocar no chão e os joelhos num ângulo de 90.º. Os ecrãs, como os computadores, devem estar ao nível dos olhos.
Exercício físico regular Uma prática diária de 60 minutos de atividade física moderada ou três dias por semana de atividade física intensa são as recomendações internacionais para combater o sedentarismo e prevenir as dores lombares.

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A pilha de livros, um para cada disciplina; os dossiers e cadernos, o restante material escolar e ainda a mala de educação física. É o peso excessivo nas mochilas das crianças que uma nova campanha quer prevenir neste regresso às aulas. Sob o mote Olhe Pelas Suas Costas, esta nova iniciativa quer sensibilizar os pais para as causas mais frequentes dos problemas de costas na população infantil.

Apesar da mochila sobrecarregada ser apontada como o grande inimigo a combater, existem ainda outros dois grandes culpados: as posturas inadequadas à secretária e os hábitos de vida pouco saudáveis. “O excesso de peso contribui também para as dores nas costas, devido ao aumento da carga que a coluna tem que suportar”, explica o neurocirurgião Bruno Santiago (coordenador da campanha nacional), em comunicado enviado às redações.

De acordo com o especialista, todos estes factores contribuem para desequilíbrios musculares que são ainda mais graves na infância, uma vez que os músculos dos mais novos não estão preparados para tanto peso.

A campanha alerta ainda para a prevalência de dores lombares, mais acentuada nos adolescentes, mas que tem também vindo a aumentar na população infantil, podendo transformar-se em dor crónica anos mais tarde. “Sabemos que as crianças que as desenvolvem em idade precoce estão mais propensas a sofrer de lombalgia crónica mais tarde”, alerta o neurocirurgião, lembrando que as doenças específicas da coluna, como a escoliose idiopática, podem afetar até 5 pessoas em cada 100.

Percorra a fotogaleria para saber quais os principais conselhos desta campanha para evitar as dores de costas em idade infantil.

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