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Prémios ILGA Portugal galardoam mulheres

Nascer num corpo de um género com a identidade do género oposto
Nascer com características de ambos os sexos, que podem ser visíveis ou não, pois podem ser do nível cromossomático
Afastado da biologia, é um termo social e cultural que decorre de paradigmas e estereótipos definidos numa determinada sociedade
Nascer com órgãos sexuais característicos dos dois sexos
Definido mediante características anatómicas e biológicas
Uma nomenclatura médica com a qual não concordamos, pois pressupõe uma doença mental. O Grupo Transexual Portugal refuta esta definição
Transsexual não binário - Não se identifica sexualmente com o sexo feminino ou masculino e pode ter várias facetas: simultaneamente masculino e feminino, nem homem nem mulher, parcialmente homem ou mulher, gender fluid (por vezes homem, por vezes mulher). De acordo com o Grupo Transexual Portugal, as pessoas que cumprem estes requisitos são também apelidadas de “trans”.
Possibilidade de registar a criança à nascença com o género indefinido. Nem masculino, nem feminino. Está em vigor na Alemanha, desde 2013

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A ex-secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino é umas das personalidades reconhecidas pela Associação ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero, em 2017, no âmbito dos Prémios Arco-Íris. “O envolvimento pessoal e humano na formulação de políticas de promoção da igualdade efetiva para as pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgéneros e Intersexo)” é a razão evocada por aquela entidade, em comunicado de imprensa, para atribuir o prémio, criado por Anna Westerlund.

Catarina Marcelino [Fotografia: Gerardo Santos/Global Imagens]

Mas esta não é a única personalidade a ser reconhecida em 2017. Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, é também uma das eleitas “por contrariar o silêncio e a invisibilidade das pessoas LGBTI ao afirmar-se publicamente como mulher lésbica”, numa entrevista concedida ao Diário de Notícias.

Graça Fonseca [Fotografia: Global Imagens]

A jornalista Rita Porto, com a peça “Já nasceu (mas não sabemos se é menino ou menina)” e que aborda as questões intersexo”, a psiquiatra Zélia Figueiredo e a revista Cristina – da apresentadora Cristina Ferreira – também irão receber prémios, na gala que vai ter lugar a 13 de janeiro de 2018, no Estúdio Time Out – Mercado da Ribeira, e que pretende celebrar “pessoas e instituições que se distinguiram ao longo do ano de 2017 na luta contra a discriminação em função da orientação sexual, da identidade de género e características sexuais”.

No evento, que será conduzido pela apresentadora Rita Ferro Rodrigues e pela atriz Joana Barrios, serão também distinguidos a Fundação Calouste Gulbenkian e o Museu Nacional de Arte Contemporânea no âmbito de exposições temáticas que promoveram e a Ordem dos Psicólogos Portugueses “pelas mais recentes intervenções nesta área e pelo desenvolvimento do Guia Orientador da Intervenção Psicológica Com Pessoas LGBT’”, lê-se no comunicado.

Imagem de destaque: Shutterstock