Raspadinha e Euromilhões. Mulheres são quem mais joga

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[Fotografia: Miguel Sousa/Global Imagens]

Quase seis em cada dez apostadores do jogo sociais são mulheres. Segundo o Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral Portugal 2016-2017, 56% dos respondentes que dizia jogar era mulher. A média tem entre 35 e 54 anjos, era casada ou vivia em união de facto e tem um rendimento médio mensal entre os 500 e os mil euros. Mais de um terço dos participantes do estudo (38%) tinha o segundo e terceiro ciclos de escolaridade.

Segundo os números divulgados pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos (SICAD), a Raspadinha é um dos jogos sociais com mais êxito (o segundo na listagem), tendo vindo a crescer desde o lançamento, registou receitas brutas na ordem de mil e 718 milhões de euros em 2019.

Ainda de acordo com os mesmos dados avançados pelo DN e olhando para os jogos da Santa cada da Misericórdia de Lisboa, o Euromilhões é o jogo social com mais sucesso (36,2%), seguido da Raspadinha (30,7%), Totobola/Totoloto (12,1%) Lotarias(9%) e Placard (5,5%).

O estudo aborda também a questão da dependência, com a análise a apontar para um aumento entre 2012 e 2017, em valores que revelam uma quadruplicação junto da população em geral. Ao nível do concreto, o jogo abusivo passou de 0,3 para 1,2%, representando 60 mil pessoas.