Publicidade Continue a leitura a seguir

Tem ideia para um novo negócio? Habilite-se a ganhar 691 euros mensais

Percorra a galeria e fique a conhecer 15 dicas que as mulheres que se estão a aventurar no empreendedorismo devem seguir. [Fotografia: Nikodash/Shutterstock]
Paixão: escolha uma área que goste mesmo muito ou que tenha especial vocação. Isto porque serão muitas as horas que vai dedicar ao novo projeto. Gostar do que se está a fazer é meio caminho andado para enfrentar as contrariedades.
Erros: Não se pode ter medo de falhar. Na verdade, os erros também fazem parte do sucesso e são sempre um caminho para a aprendizagem
Opiniões: Existirão as positivas e as negativas. Deve estar a par de todas elas, seja através de mensagens, seja através de fóruns da especialidade ou mesmo redes sociais. E, nas que não são abonatórias, é importante perguntar a quem o disse exatamente o porquê da insatisfação.
Crowdfunding: Se está a dar os primeiros passos numa empresa que começou com este modelo de financiamento, não tenha medo e verifique a validade das suas ideias junto de quem já lhe deu a mão.
Aprendizagem: Quando se está a dar os primeiros passos, todo o tempo é pouco. No entanto, não se pode deixar de querer saber mais sobre a área em que opera. Se não é grande devota da leitura, há vídeos, ficheiros de audio a partir dos quais pode obter informação
Especialização: Muito para lá do negócio, é importante que se torne barra naquilo que está a fazer. E muito desta tarefa reside no facto de se comunicar bem o que se está a empreender. Torne-se especialista e escreva sobre isso em blogues, redes sociais e outras plataformas.
Tecnologia: use-a em seu benefício, garantindo a organização. Verifique que todas as plataformas estão abertas para receber informação - e-mails, gravação de chamadas - e use-as para melhor encaminhar quem a contacta
Pensamento negativo: Afaste pessoas que apenas têm um olhar destrutivo sobre o que faz.
Perguntar: Cada vez é mais fácil encontrar, na internet, aquela pessoa que sabemos que tem o conhecimento indicado. Use e abuse do Facebook, do LinkedIn e não tenha medo de colocar questões.
Criar redes: Nunca ninguém constrói nada sozinho. Por isso, crie e alimente as relações e parcerias. Porque não integrar estruturas e associações que promovam e apoiem o empreendedorismo feminino? Podem ser ótimas aliadas
Trabalho/casa: Por uma questão de organização e de foco, é importante ter horas dedicadas só ao trabalho e só à família. Caso contrário, e estando no início de um projeto, há risco de misturar as áreas, o que não é recomendável. Mesmo trabalhando em casa, crie uma zona para tal. Estabeleça regras estritas para responder a questões de trabalho fora de horas e só em caso de emergência.
Associações: Dispõem de informações úteis e atualizadas sobre legislação, financiamentos, programas de apoio, formação e outras áreas que podem ser muito importantes no desenvolvimento do negócio.
Sonhar: É sabido que as mulheres têm tendência para a subestimação. Não há razões para isso. Para tal, e quando tem em mãos o seu futuro, não há que ter medo de pensar em grande. Não se esqueça do objetivo que tem em mente e pergunte-se, a si própria, que legado quer deixar.
Confiança: Se não o fizer e se não passar essa mesma imagem genuína, ninguém confiará em si e no seu produto.
Celebração: Não se aprende só com os erros. Aprende-se mais e melhor com as vitórias. Celebre sempre, mesmo a mais pequena das conquistas, porque quem ousa, merece.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Se é português ou residente em território nacional, tem entre 18 e 35 anos, não aufere outros rendimentos, mas tem uma boa ideia para um novo negócio a par com outra pessoa ou até mais quatro, então pode candidatar-se a ganhar 691,70 euros por mês por um período máximo de um ano. Um valor que, contas feitas, pode chegar aos 8.300 euros.

Falamos do Startup Voucher, que acaba de abrir mais uma vaga de candidaturas – agora são 400 e em dois avisos anuais – para aqueles que têm um projeto bem definido, ainda não têm o capital e, muito menos, uma empresa formada.

Mas atenção: há fatores que podem dar pontos ao seu investimento face às candidaturas dos outros. Por exemplo, as equipas “constituídas em igualdade de género ou exclusivamente por elementos do género feminino são valorizadas na avaliação”, ganham pontos no critério de majoração, lê-se no despacho de 5 de julho onde são apresentadas as regras para o novo concurso, que decorre desde segunda-feira, 9, e que inclui Lisboa.

Na galeria acima, reveja os 15 passos que a vão transformar numa empreendedora ao mesmo que tempo que deita por terra barreiras de género.

Khuloud, a refugiada síria que se tornou empreendedora em Portugal

Segundo o documento (que pode ler na íntegra aqui) sobre este financiamento de apoio ao empreendedorismo jovem, os projetos que mais captarão a atenção e verbas passarão por ideias de negócios em torno de projetos de “empreendedorismo qualificado” – em “setores com maior intensidade de tecnologia e conhecimento, ou que valorizem a aplicação de resultados de I&D [investigação e desenvolvimento] na produção de novos bens e serviços” – , mas também ideias de “empreendedorismo criativo”.

Nestas incluem-se “as atividades das indústrias culturais e criativas, que fazem da utilização da criatividade, do conhecimento cultural e da propriedade intelectual, os recursos para produzir bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis com significado social e cultural”, lê-se no mesmo diploma. Portanto, do artesanato ao software educacional e de entretenimento, do cinema à arquitetura e moda, é vasto o terreno. Só é preciso ser fértil.

Outros tipos de apoio: prémios e “facilitação de contactos”

Para lá da bolsa mensal, o plano inclui ainda acesso a rede de mentores – que será feito por entidade creditada para tal – que apoiem os candidatos eleitos para o programa.

Há também prémios a atribuir: o de avaliação intermédia (1500 euros) para as ideias que tenham “avaliação intercalar positiva” face aos objetivos definidos para cada fase; e de concretização (2000 euros), que se materializa “na criação de empresa com a constituição de sociedade comercial”.

Dentro deste ponto, será possível aceder a “instrumentos de capacitação e financiamento na área do empreendedorismo e de instrumentos de financiamento” e à “facilitação de contactos com vista à apresentação dos projetos a investidores e a sociedades de capital de risco”, lê-se no despacho.

Imagem de destaque: Shutterstock

Empreendedorismo feminino com sotaque açoriano

6 passos-chave para ser tornar uma empreendedora de sucesso