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Tiffany Trump em desfile de criadora chinesa: diplomacia na passerelle

Tiffany Trump com Eric Trump [REUTERS/Win McNamee/Pool]

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Enquanto Donald Trump apazigua as relações com a China por via diplomática – depois do impasse gerado pelo caso em torno de Taiwan -, a filha do presidente dos EUA, Tiffany Trump, foi à Semana da Moda de Nova Iorque com a mãe, Marla Maples, melhorar as relações entre os dois países. E fê-lo à sua maneira.

Tiffany, 23 anos, marcou presença na primeira fila do apresentação da criadora Wang Tao para a marca Taoray Wang e escolheu peças de vestuário desta casa, apresentando-se com um casaco de caxemira de dupla-face, branco e rosa-pálido, e um vestido marfim. Recorde-se que aquele casaco tinha sido o escolhido por Tiffany para a dia de tomada de posse do pai, que decorreu a 20 de janeiro.

Se mãe e filha estiveram na linha da frente desta passerelle, estiveram também depois nos bastidores do desfile. Pouco incomodada com esta escolha parece estar a criadora, que trabalha a marca que tem sede em Pequim, que disse ao jornal South China Morning Post não ter recebido qualquer reação negativa por ter estar associada à filha do presidente dos EUA.

“Ela é uma jovem maravilhosa”, disse Wang Tao, que prefere “focar-se nas qualidades e características pessoais” de Tiffany “em vez de a estar a qualificar”.

“O diabo prospera quando os bons homens nada fazem”

Mas as mensagens não chegam apenas da Semana da Moda, chegam também de outros pontos de Nova Iorque.

EPA/HFPA

A atriz Meryll Streep voltou à carga no ataque a Trump e aproveitou a gala anual da Human Rights Campaign – um grupo que luta pelos direitos das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – para dizer que o novo presidente norte-americano conseguiu mostrar ao país quão frágil é realmente a liberdade.

“O diabo prospera quando os bons homens nada fazem”, citou o Entertainment Weekly.

Num discurso emotivo, a atriz acrescentou, em lágrimas, que os prémios e distinções que recebe fazem-na falar sobre a situação do país, embora vá contra o seu instinto natural fazê-lo.

E conseguiu ainda brincar com a descrição que o presidente dos Estados Unidos da América fez dela ao considerá-la sobrestimada. Em resposta, a atriz, que recebeu em janeiro a sua vigésima nomeação para um Óscar, disse que estava “sobre-censurada”.

Imagem de destaque: REUTERS/Win McNamee/Pool